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Ministro da Defesa chinês desaparece, último caso de ‘sumiços’ no governo

Li Shangfu, investigado por corrupção, foi visto pela última vez no dia 29 de agosto, em Pequim; outros ministros seguiram pelo mesmo caminho anteriormente

Por Da Redação
22 set 2023, 09h54
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  • (FILES) China's Minister of National Defence Li Shangfu delivers a speech during the 20th Shangri-La Dialogue summit in Singapore on June 4, 2023. The US government believes China's Defense Minister Li Shangfu is the subject of an investigation by Beijing and has been relieved of his duties, the Financial Times reported, citing American officials. (Photo by ROSLAN RAHMAN / AFP)
    O Ministro da Defesa da China, Li Shangfu, faz discurso durante 20ª Cúpula do Diálogo Shangri-La, em Singapura. 04/06/2023 - (Roslan Rahman/AFP)

    O ministro da Defesa da China, Li Shangfu, que é investigado por corrupção em Pequim, completa 24 dias desaparecido nesta sexta-feira, 22. Este, contudo, é apenas o caso mais recente em que um alto funcionário da comitiva do presidente Xi Jinping some misteriosamente.

    O desaparecimento parece se configurar, na maioria das vezes, como o primeiro sinal de que um funcionário está na mira da temida Comissão Central de Inspeção Disciplinar. O órgão de fiscalização do Partido Comunista Chinês é responsável por policiar funcionários suspeitos de violar regulamentos do partido ou leis estaduais.

    Se o funcionário do governo em questão for militar, o órgão de investigação é a própria Comissão de Inspeção Disciplinar do Exército de Libertação Popular. Os atos sob escrutínio do órgão vão da corrupção à deslealdade política.

    Sumiços anteriores duraram de semanas a meses. Em outro incidente recente, o antigo ministro das Relações Exteriores, Qin Gang, está desaparecido desde 25 de junho.

    Relembre outros casos:

    Li Shnagfu, 56, ministro da Defesa

    Um dos rostos do exército da China, Li é investigado por aquisição corrupta de equipamento militar, de acordo com a agência de notícias Reuters.

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    Li foi visto pela última vez em Pequim, em 29 de agosto, fazendo um discurso num fórum de segurança com nações africanas. No início daquele mês, ele visitou a Rússia e Belarus. A investigação começou logo após seu retorno.

    Em 3 de setembro, seu ministério cancelou uma viagem ao Vietnã para uma reunião anual de defesa, marcada para 7 a 8 de setembro, alegando motivos de saúde.

    Qin Gang, 57, ex-ministro das Relações Exteriores

    Qin era uma estrela em ascensão na política chinesa até julho deste ano, quando foi destituído do cargo de chanceler sem explicação.

    Ex-assessor de confiança do líder do país, Xi Jinping, e antigo embaixador nos Estados Unidos, ele foi visto pela última vez em 25 de junho, tendo reuniões em Pequim com os seus homólogos de países como a Rússia e o Vietnã.

    Segundo reportagem do jornal americano The Wall Street Journal, Qin teve um caso extraconjugal enquanto era embaixador nos Estados Unidos, o que teria gerado um filho americano.

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    Xiao Yaqing, ex-ministro da Indústria

    Xiao, que dirigia o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação, sumiu no início de julho do ano passado. Cerca de três semanas depois, a mídia estatal chinesa informou que ele estava sendo investigado por corrupção.

    O político ganhou destaque por sua promoção da nova indústria de veículos elétricos da China, a maior do mundo. Ele acabou sendo expulso do Partido Comunista por suborno e demitido em dezembro.

    Li Yuchao e Xu Zhongbo, ex-chefes da Força de Foguetes

    Outro general militar desaparecido em combate é Li Yuchao, 60 anos, antigo encarregado dos mísseis convencionais e nucleares da China.

    Em julho deste ano, Pequim anunciou uma mudança na liderança da Força de Foguetes e substituiu Li por um general da Marinha. A unidade militar também ganhou um novo comissário político: trocou Xu Zhongbo por um general da Força Aérea do Comando do Teatro Sul.

    Nem Li Yuchao nem Xu Zhongbo são vistos há meses.

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