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Míssil russo atinge Polônia e deixa dois mortos, diz EUA

Primeiro-ministro polonês convocou uma reunião de emergência com integrantes do comitê para assuntos de segurança e defesa nacional

Por Da Redação
Atualizado em 15 nov 2022, 17h13 - Publicado em 15 nov 2022, 16h19
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  • Um funcionário de alto escalão do governo dos Estados Unidos afirmou nesta terça-feira, 15, que mísseis russos caíram na Polônia e mataram duas pessoas. O país, vizinho à Ucrânia, é membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar ocidental que tem como regra proteger todos os membros.

    As explosões atingiram o vilarejo de Przewodów, no distrito de Hrubieszów e, segundo analistas, o alvo seria a cidade de Lviv, que fica próxima da fronteira dos dois países. A Moldávia também foi atingida pelos ataques, causando interrupção do fornecimento de energia, mas não há relatos de mortes.

    De acordo com o porta-voz do governo no Twitter, Piotr Müller, o primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, convocou uma reunião urgente com integrantes do comitê para assuntos de segurança e defesa nacional. 

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    O tema do encontro não foi especificado pelo funcionário do governo, mas a mídia local informou que a reunião pode estar relacionada com a explosão que atingiu o território polonês na fronteira com a Ucrânia. 

    Após novos reveses militares, a Rússia bombardeou cidades e instalações de energia em todo o território ucraniano nesta terça-feira, incluindo Lviv, cidade no oeste do país perto e que fica perto da Polônia.

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    Também por meio do Twitter, outros países europeus se manifestaram a respeito do ataque. O ministro da Defesa da Lituânia, país que também é membro da Otan, prestou solidariedade ao povo polonês e condenou o ato.

    “Minhas condolências aos nossos irmãos de armas poloneses. O criminoso regime russo disparou mísseis que atingiram não apenas os civis ucranianos, mas também atingiram o território da OTAN na Polônia. A Letônia apoia totalmente os amigos poloneses e condena esse crime”, escreveu.

    Segundo o porta-voz do governo da Hungria, Zoltan Kovacs, uma reunião de emergência com o Conselho de Defesa também foi convocada pelo premiê Viktor Orbán.

    “Em resposta à interrupção da transferência de petróleo através do oleoduto Druzhba e do míssil que atingiu o território da Polônia, nosso primeiro-ministro convocou o Conselho de Defesa para esta noite”, escreveu.

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    Apesar da informação ter vindo de um funcionário do governo americano, o porta-voz do Pentágono, Patrick Ryder, disse em coletiva de imprensa que ainda não é possível confirmar os relatos de que os mísseis partiram da Rússia. 

    “Estamos cientes das notícias da imprensa alegando que dois mísseis russos atingiram um local dentro da Polônia, perto da fronteira com a Ucrânia. Posso dizer que não temos nenhuma informação neste momento para corroborar esses relatórios e estamos investigando isso mais a fundo”, disse.

    O Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos corroborou a fala de Ryder e afirmou que não pode confirmar os relatos, mas segue trabalhando para reunir mais informações.

    Por meio de comunicado, o Ministério de Defesa russo negou que seus mísseis tenham cruzado a Polônia e chamou os relatos de “provocação deliberada”. De acordo com a nota, nenhum ataque a alvos perto da fronteira foi feito por foguetes russos e os destroços publicados pela mídia não têm nenhuma relação com armas da Rússia. 

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