Morre no Cairo o ex-presidente do Egito Mohammed Morsi
Integrante do grupo radical Irmandade Islâmica, ele foi derrubado por um golpe militar e condenado a 20 anos de prisão
Por Da Redação
Atualizado em 17 jun 2019, 16h15 - Publicado em 17 jun 2019, 13h28
Mohammed Morsi: um ano de governo radical encerrado por golpe militar - 25/09/2012 (Mario Tama/Getty Images)
1/6 O ex-presidente do Egito, Mohamed Morsi, chega para um encontro com a chanceler alemã Angela Merkel em Berlim, em janeiro de 2013 (Sean Gallup/Getty Images)
2/6 O ex-presidente do Egito, Mohammed Morsi, é visto dentro de uma cela durante seu julgamento em uma academia de polícia do Cairo, no Egito em 2014 (Stringer/Anadolu Agency/Getty Images)
3/6 O ex-presidente do Egito, Mohamed Morsi, participa de uma reunião com o secretário geral das Nações Unidas Ban Ki-moon na sede da ONU em Nova York em setembro de 2012 (Spencer Platt/Getty Images)
4/6 Mohamed Morsi discursa durante Assembleia Geral da ONU em 2012 (Universal History Archive/UIG/Getty Images)
5/6 O ex-presidente do Egito, Mohamed Morsi, discura durante uma conferência da Clinton Global Initiative em Nova York em setembro de 2012 (Mario Tama/Getty Images)
6/6 O ex-presidente Mohamed Morsi, então membro superior da Irmandade Muçulmana, durante uma coletiva de imprensa no Cairo em 2011 (Ann Hermes/The Christian Science Monitor/Getty Images)
Primeiro presidente civil do Egito, eleito depois da Primavera Árabe, Mohammed Morsi, morreu nesta segunda-feira, 17, no Cairo, segundo a BBC News. Membro da Irmandade Islâmica, grupo fundamentalista islâmico, Morsi cumpria sentença de 20 anos de prisão pela repressão a manifestantes.
De acordo com a TV estatal egípcia, Morsi sentiu-se mal durante uma audiência de um tribunal, na qual respondia por suspeita de espionagem, e desmaiou. Ele morreu em seguida.
Morsi foi eleito democraticamente em 2012, depois da queda do ditador Hosni Mubarak, que governara por 30 anos. Mas acabou deposto em 2013 por um golpe militar depois de protestos populares contra sua gestão. Preso, foi acusado de incitar a violência e disparar um aparato repressivo e de cometer atos de traição. Seu sucessor foi o general Abdel Sisi, atual presidente do Egito.
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