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Navios de guerra dos EUA se aproximam de Israel após ataque do Hamas

Casa Branca envia porta-aviões, quatro destróieres, um cruzador de mísseis e vários caças para a região

Por Da Redação
Atualizado em 9 out 2023, 13h59 - Publicado em 9 out 2023, 10h03
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  • NEWPORT NEWS, VA - APRIL 8: In this handout photo provided by the U.S. Navy, the future USS Gerald R. Ford (CVN 78) is seen underway on its own power for the first time on April 8, 2017 in Newport News, Virginia. The first-of-class ship -- the first new U.S. aircraft carrier design in 40 years -- will spend several days conducting builder's sea trials, a comprehensive test of many of the ship's key systems and technologies. (Photo by Mass Communication Specialist 2nd Class Ridge Leoni/U.S. Navy via Getty Images)
    O porta-aviões USS Gerald R. Ford: apoio militar maciço a Israel reflete preocupações dos EUA de que o conflito entre Israel e o Hamas possa transbordar para outras partes da região (Marinha dos EUA/Getty Images)

    O governo dos Estados Unidos comunicou nesta segunda-feira, 9, que tomou a decisão estratégica de transferir um porta-aviões, navios e jatos para o Mediterrâneo Oriental, em apoio a Israel, após o ataque sem precedentes do grupo militante islâmico Hamas no sábado 7. A Casa Branca, além disso, informou que fornecerá ao importante aliado no Oriente Médio equipamento e munições adicionais.

    O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, informou que o porta-aviões USS Gerald R. Ford, um cruzador de mísseis e quatro destroieres estão a caminho da região, bem como aviões caça. Segundo ele, a Casa Branca enviará mais ajuda bélica a Israel nos próximos dias e Washington está trabalhando para garantir que os inimigos de Israel não “tentem tirar vantagens” da situação.

    O poderoso auxílio militar reflete as preocupações dos americanos de que o conflito entre Israel e o Hamas, que já acumula mais de 1.200 mortos, possa transbordar para outras partes da região. Em particular, teme-se que o poderoso movimento Hezbollah, do Líbano, se junte ao conflito. O grupo tem apoio do Irã, que também financia e arma o Hamas.

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    O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, expressou apoio ao ataque do Hamas, dizendo que Israel precisava ser responsabilizado por colocar a região em perigo. O grupo militante islâmico, por sua vez, disse que a assistência de Teerã foi essencial para concretizar a investida, que contou com foguetes e drones e viu centenas de combatentes romperem as barreiras israelenses em torno da Faixa de Gaza.

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    O secretário de Estado americano, Antony Blinken, disse que os Estados Unidos não encontraram provas de envolvimento direto do Irã, mas que a nação muçulmana tem ajudado o grupo sediado em Gaza há anos.

    “O Hamas não seria o Hamas sem o apoio que obteve ao longo de muitos anos do Irã. Ainda não vimos provas diretas de que o Irã esteja por trás desse ataque específico. Mas o apoio ao longo de muitos anos é claro”, disse ele à televisão americana.

    + Netanyahu conversa com Biden e líderes europeus sobre ataques do Hamas

    Numa reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, neste domingo, 8, o Irã negou envolvimento no ataque a Israel. O encontro em Nova York terminou sem consenso sobre o conflito, mas deve ser retomado nesta segunda-feira.

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    Todos os anos, os Estados Unidos enviam a Israel, um aliado próximo, bilhões de dólares em ajuda militar. Desde a Segunda Guerra Mundial, Israel é o maior beneficiário global da ajuda externa americana.

    No sábado 7, o Hamas lançou um ataque-surpresa com milhares de foguetes e enviou homens armados a Israel, gerando o maior conflito da região em décadas. No dia seguinte, o Estado judeu declarou formalmente guerra contra o grupo militante islâmico, informando que mais de 700 cidadãos israelenses foram mortos e 100 pessoas foram sequestradas. Já a Palestina afirma que, em Gaza, mais de 400 pessoas foram mortas devido a ataques aéreos de Israel.

    O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chamou a invasão do Hamas de um “ataque terrível e sem precedentes”.

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