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Netanyahu adverte Hezbollah sobre represálias “devastadoras”

Movimento xiita libanês afirmou que Irã tem a capacidade de bombardear Israel 'com força e ferocidade'

Por Da Redação
14 jul 2019, 10h12
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  • O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, advertiu neste domingo, 14, o movimento xiita libanês Hezbollah, apoiado pelo Irã, que haverá represálias “devastadoras” em caso de um ataque, depois que seu chefe declarou que seus foguetes podem alcançar Tel Aviv.

    “Durante este final de semana, ouvimos (Hassan) Nasrallah se gabar de seus planos de ataque”, declarou no início do conselho de ministros. “Sejamos claros: se o Hezbollah ousar cometer o erro de atacar Israel, vamos impor um golpe militar devastador”, disse o primeiro-ministro.

    O chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, afirmou na sexta-feira 12 que Israel não “se safaria” no caso de um conflito entre o Irã e os Estados Unidos.

    “Quem disse que Israel se safaria se houvesse uma guerra contra o Irã?”, lançou Nasrallah em uma longa entrevista na sexta-feira à noite ao canal de televisão do Hezbollah, Al Manar.

    “O primeiro a bombardear Israel será o Irã“, acrescentou, assegurando que “o Irã tem a capacidade de bombardear Israel com força e ferocidade”.

    Netanyahu afirmou na semana passada que os caças israelenses F-35 “podem chegar a qualquer lugar do Oriente Médio, incluindo o Irã”.

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    O Hezbollah é considerado pelos Estados Unidos como uma organização terrorista e é a única facção que não se desarmou após a guerra civil libanesa de 1975-1990.

    Mas também tem um importante papel político, pois conquistou 13 cadeiras no Parlamento no ano passado e três cadeiras no atual governo.

    Tensão no Oriente Médio

    As tensões na região do Golfo Pérsico se intensificaram desde que os Estados Unidos se retiraram, no ano passado, do acordo nuclear firmado entre o Irã e outras grandes potências, em 2015, em Viena.

    Ataques de autoria desconhecida contra petroleiros e a destruição de um drone americano por parte do Irã também aumentaram a preocupação mundial sobre a possibilidade de novos conflitos.

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    Acusada por Washington de estar por trás dessas sabotagens, Teerã nega qualquer envolvimento. Além disso, denuncia a vontade dos Estados Unidos de “provocar um choque” no setor, por meio da imposição de sanções severas e de um embargo às exportações de petróleo.

    Um novo episódio se somou à lista de incidentes na quarta-feira 10, quando a Marinha militar iraniana tentou – segundo o Reino Unido – “impedir a passagem” pelo Estreito de Ormuz de um petroleiro britânico. O HMS Montrose, que foi em seu socorro, teria tido de “lançar advertências verbais” aos iranianos para que recuassem.

    A Guarda Revolucionário do Irã negou qualquer “confronto” recente com navios estrangeiros.

    Este incidente foi registrado depois que o presidente iraniano, Hassan Rohani, alertou os britânicos, também na quarta-feira, para as “consequências” da retenção, por parte de Londres, do petroleiro do Irã Grace 1, na costa de Gibraltar.

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    A embarcação foi apreendida em 4 de julho pela polícia e pela Alfândega de Gibraltar, com a colaboração da Marinha Real britânica, ao longo desse território situado ao extremo-sul da Espanha.

    Gibraltar alegou suspeitar de que o navio levava petróleo para a Síria, o que violaria sanções europeias contra o governo de Bashar Assad. Teerã nega a acusação e denuncia um ato de “pirataria”.

    Na sexta-feira 12, o Reino Unido anunciou que vai aumentar temporariamente sua presença militar no Golfo Pérsico, enviando para a região um segundo navio de guerra. 

    (Com AFP)

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