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Netanyahu critica pausas táticas em Gaza para entrada de ajuda humanitária

Segundo uma autoridade israelense, primeiro-ministro deixou claro que a decisão do Exército era 'inaceitável' para ele

Por Da Redação Atualizado em 17 jun 2024, 11h45 - Publicado em 16 jun 2024, 15h52
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  • O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, criticou os planos anunciados pelo Exército do país neste domingo, 16, de realizar pausas táticas diárias na atividade militar ao longo de uma estrada no sul da Faixa de Gaza, para permitir a entrada de ajuda humanitária. As informações são da agência Reuters.

    “Quando o primeiro-ministro ouviu os relatos de uma pausa humanitária de 11 horas pela manhã, ele se dirigiu ao seu secretário militar e deixou claro que isso era inaceitável para ele”, afirmou uma autoridade israelense.

    A reação do premiê enfatiza as tensões políticas sobre a questão da ajuda que chega a Gaza. Por diversas vezes, organizações internacionais alertaram sobre uma crescente crise humanitária na região.

    As forças de defesa do país deixaram claro que as operações continuariam normais em Rafah, cidade ao sul que é o principal foco da operação contra o Hamas no momento.

    A pausa anunciada pelos militares será na estrada que liga a passagem de fronteira de Kerem Shalon — que fica próximo de Khan Yunis, bem no sul — à estrada Salah al-Din, mais ao norte. A distância entre os dois locais é de aproximadamente 170 km. Ela deve acontecer das 2 horas da manhã (no horário de Brasília) às 13 horas.

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    Ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir denunciou a ideia de uma pausa tática, dizendo que quem a decidiu foi um “tolo” que deveria perder o emprego. Ele lidera um dos partidos religiosos nacionalistas que têm mantido Netanyahu no poder.

    Sobre o conflito

    A guerra entre Israel e Hamas começou após o grupo extremista realizar um violento ataque em 7 de outubro de 2023, no qual 1.200 pessoas foram mortas e mais de 250 feitas reféns, segundo registros israelenses. Desde então, mais de 37 mil palestinos, entre eles milhares de mulheres e crianças, foram mortos na campanha militar do governo de Benjamin Netanyahu, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

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