Meghan Markle é vítima de racismo de membro de partido inglês
Namorada de líder do UKIP (Partido para a Independência do Reino Unido) insultou a atriz americana e foi suspensa
No Reino Unido, não se brinca com o nome de Meghan Markle, noiva do príncipe Harry. Mas nesse caso a punição foi merecida. A namorada de Henry Bolton, líder do UKIP (sigla em inglês de Partido para a Independência do Reino Unido), acaba de ser suspensa do partido após proferir ofensas racistas contra a atriz. Em uma série de mensagens endereçada a um amigo, Jo Marney declarou que Meghan iria “manchar a família real com uma semente do povo negro” e que a entrada dela no palácio de Buckingham poderia abrir espaço para um rei negro. Jo ainda disse que jamais teria relações sexuais com pessoas dessa etnia porque segundo ela, “são muito feios”. Estes e mais outros insultos foram publicados no jornal inglês Daily Mail.
Numa carta para a redação do matutino, Jo pediu desculpas pelo conteúdo racista das mensagens e usou a velha desculpa de que eles foram utilizadas “fora de contexto”. Já Bolton anunciou a suspensão da namorada do partido. Os membros do UKIP, no entanto, não se dão por satisfeitos e exigem a expulsão imediata da indiscreta amante de seu líder. “Ela tem de ir embora. Caso contrário o partido estará condenado”, declarou um deles, Outros correligionários são mais radicais: querem que o próprio Bolton renuncie ao cargo.
A visões pouco lisonjeiras de Jo Manney – que se define como “atriz, modelo, jornalista e simpatizante do Brexit” – a respeito de outras etnias estão longe de serem o único problema da jovem namorada de Bolton. O político está sendo acusado de ter um caso com Jo quando ainda era casado – boato que ele nega veementemente. Mas o caso publicado no Daily Mail poderá manchar sua reputação junto ao eleitorado. Bolton se define como uma voz contra o nazismo e o racismo e ter uma namorada que defende essas ideias representa uma contradição e tanto nos conceitos do político.