O grupo extremista Hezbollah disse ter lançado centenas de foguetes e drones contra Israel neste domingo, 25, após um ataque do exército israelense ao sul do Líbano, elevando a tensão na região. O governo Netanyahu havia declarado situação de emergência após identificar planos do Hezbollah e enviou 100 caças para o país vizinho com o objetivo de bombardear preventivamente quarenta alvos do grupo.
“Estamos determinados a fazer tudo para defender nosso país, para devolver os moradores do norte em segurança às suas casas e continuar defendendo uma regra simples: quem nos fizer mal, nós os faremos mal”, disse o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu após reunião no gabinete de segurança em Tel Aviv. No vídeo abaixo, é possível ver a ação israelense:
🛑BREAKING: In a self-defense act to remove Hezbollah’s threat, the IDF is striking targets in south Lebanon, from which the Iranian-backed Lebanese terror organization was planning to launch their attacks on Israeli civilians.
Hezbollah rocket and drone attacks are targeting… pic.twitter.com/BtuUAqtgsv
— Israel ישראל (@Israel) August 25, 2024
O ataque do Hezbollah ocorreu em resposta ao assassinato de um dos chefes do grupo, Fuad Shukr, em julho. Ele era considerado o número 2 da facção e foi morto em Beirute por Israel. A ofensiva deste domingo contou com 320 foguetes Katyusha e drones, que foram repelidos pelo Domo de Ferro de Israel. O grupo, no entanto, disse ter atingido onze alvos militares no que chamou de “primeira fase” da resposta à morte do ex-líder.
Três mortes foram confirmadas no Líbano e nenhuma em Israel, onde os danos pareciam ser limitados. O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, disse que o país não buscava uma guerra em “larga escala”, mas que vai agir de acordo o desenvolvimento dos últimos acontecimentos.
Os ataques deste domingo ocorreram enquanto os negociadores se reuniam no Cairo, capital do Egito, em um último esforço para concluir a interrupção dos combates na Faixa de Gaza. Pelo menos 40.405 palestinos foram mortos e 93.468 feridos em ataques israelenses em Gaza desde o início do conflito, em 7 de outubro, segundo a última atualização do Ministério da Saúde de Gaza.