Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

Número de mortos em Gaza chega a 83 e Israel planeja invasão por terra

Forças Armadas já estão reforçando suas tropas na fronteira e convocaram inclusive militares da reserva para atuar

Por Julia Braun Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 Maio 2021, 09h56 - Publicado em 13 Maio 2021, 09h48

O número total de palestinos mortos nos bombardeios israelenses contra a Faixa de Gaza chegou a 83, segundo anunciou nesta quinta-feira, 13, o ministério da Saúde local. Entre as vítimas estão 17 crianças e sete mulheres. Do lado de Israel foram sete mortos.

Diante da continuidade do conflito, que já se arrasta por quase uma semana, o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu planeja um ataque por terra contra as forças do Hamas. O grupo, considerado terrorista pelos governos dos Estados Unidos e União Europeia, controla Gaza atualmente.

Segundo afirmou o o porta-voz militar de Israel, Hidai Zilberman, ao jornal Times of Israel nesta quinta, o plano de invasão foi apresentado ao Comando Geral do Exército para aprovação. As Forças Armadas já estão reforçando suas tropas na fronteira com o território palestino e convocaram inclusive militares da reserva para atuar.

Zilberman diz que as mortes de civis em Gaza foram causadas pelos próprios foguetes palestinos defeituosos e afirma que “neutralizou entre 60 a 70, talvez 80” pessoas com “armas nas mãos”. O representante ainda afirmou que foram 130 os foguetes lançados pelos grupos palestinos e interceptados pelo Iron Dome, o “escudo de ferro” israelense que intercepta e destrói os equipamentos ainda no ar.

Além dos disparos aéreos, se intensificam confrontos internos entre árabes e judeus em diversas cidades israelenses. Em Haifa e Lod, novos combates foram registrados, com várias pessoas feridas e dezenas de carros queimados.

Continua após a publicidade

O conflito atual é o mais violento desde 2014 e aumentou a preocupação internacional de que a situação possa sair de controle. A violência foi desencadeada por confrontos entre manifestantes palestinos e policiais israelenses na mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, no final de semana.

Em retaliação, o grupo Hamas disparou ao menos sete mísseis contra áreas do território israelense de Jerusalém na tarde de segunda-feira, 10, ato que terminou sem nenhum ferido. Esta foi a primeira vez que o Hamas atacou a cidade desde 2014. Israel revidou com foguetes e as agressões não pararam desde então.

A população da Faixa de Gaza é a mais atingida em conflitos como esse, principalmente porque vive em situação de grande fragilidade. Apesar da região ser controlada pelo Hamas, há muitas famílias e civis que vivem ali. A força militar de Israel também é muito superior a do grupo palestino.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.