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Número de mortos por enchentes no Paquistão se aproxima de 1.500

Ao menos 530 crianças fazem parte da nova contagem divulgada

Por Da Redação 15 set 2022, 19h24
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  • KALAM, PAKISTAN - SEPTEMBER 05: A view of flood disaster area as people carry food on their backs due to flood-destroyed bridges and road in Kalam, Pakistan on September 05, 2022. (Photo by Hussain Ali/Anadolu Agency via Getty Images)
    Crianças carregam escombros em área de desastre, em Kalam, no Paquistão. 05/09/2022 (Hussain Ali/ Anadolu Agency/Getty Images)

    Enchentes provocadas por monções anormais que acontecem desde junho no Paquistão já mataram ao menos 1.486 pessoas, segundo dados da Autoridade Nacional de Gerenciamento de Desastres publicados nesta quinta-feira, 15. Ao menos 530 crianças fazem parte da contagem, representando mais de um terço dos mortos.

    Os alagamentos impactaram 33 milhões de pessoas no país de 220 milhões de habitantes, o que significa que um em cada sete paquistaneses foi afetado. Casas, veículos, plantações e gado foram completamente varridos pelas águas e autoridades estimam que os danos já se aproximam de 30 bilhões de dólares.

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    A província de Sidh, no sul do país, tem sido a mais afetada. Centenas de milhares de pessoas estão desabrigadas e muitas  dormem ao lado de rodovias elevadas para se proteger da água. As inundações na região chegaram a criar um lago de 100 quilômetros de largura, devido ao transbordamento do rio Indo.  

    O governo paquistanês e as Nações Unidas culpam as mudanças climáticas pelo aumento das águas após as temperaturas recordes do verão. Em julho e agosto, o Paquistão recebeu 391mm de chuva – cerca de 190% acima da média em 30 anos. Na província de Sindh, o aumento foi de 466%. 

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    “Estamos comprando barracas de todos os fabricantes disponíveis no Paquistão”, afirmou o ministro-chefe da região do Sindh, Syed Murad Ali Shah, em comunicado publicado nesta quinta-feira. No entanto, ressaltou que um terço dos sem-teto na província não tem sequer uma barraca para proteção. 

    Nas últimas semanas, as autoridades construíram barreiras para manter as águas das enchentes longe de estruturas importantes, como usinas de energia e casas. Mesmo assim,  agricultores que ficaram para tentar salvar parte do gado enfrentam uma nova ameaça, pois a forragem para alimentar os animais está acabando. 

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