Número de mortos por terremotos e tsunami na Indonésia passa de 1.300
Equipes de resgate recuperaram corpos de 34 menores de idade soterrados; muitas pessoas ainda estão desaparecidas
Por Da Redação
Atualizado em 2 out 2018, 16h04 - Publicado em 2 out 2018, 09h48
Residentes evacuam suas casas destruídas após o terremoto seguido de tsunami que afetou 1,5 milhão de pessoas na Indonésia - 01/10/2018 (Beawiharta/Reuters)
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1/20 Uma balsa de passageiros foi levada para terra firme em prédios em Wani, na região central de Celebes da Indonésia, depois que um terremoto e um tsunami atingiram a área - 03/10/2018 (Jewel Samad/AFP)
2/20 Navio fica encalhado depois do terremoto e tsunami que atingiram uma área em Wani, Donggala, Central Sulawesi, Indonésia - 03/10/2018 (Athit Perawongmetha/Reuters)
3/20 Mulheres passam diante dos escombros grande mesquita Baiturrahman em Palu, no centro de Sulawesi, na Indonésia após terremoto e tsunami que atingiram a região - 03/10/2018 (Jewel Samad/AFP)
4/20 Sobrevivente do terremoto caminha sobre os escombros de um complexo fabril em Palu, na Indonésia após o local ser destruído por um terremoto seguido de tsunami - 03/10/2018 (Jewel Samad/AFP)
5/20 Imagem aérea mostra a grande mesquita Baiturrahman em Palu, no centro de Sulawesi, na Indonésia, após um terremoto e um tsunami atingiram a área - 03/10/2018 (Jewel Samad/AFP)
6/20 Mulher caminha na área onde ficava sua casa no subdistrito de Lere em Palu, na Indonésia. Cerca de 1400 pessoas morreram no terremoto seguido de tsunami que atingiram a região - 03/10/2018 (Adek Berry/AFP)
7/20 Sobrevivente caminha debaixo de carro após terremoto seguido de tsunami atingir a região de Palu, na Indonésia - 01/10/2018 (Jewel Samad/AFP)
8/20 Navio é visto encalhado após a passagem de terremoto seguido de tsunami na região de Wani, na ilha de Celebes, Indonésia - 01/10/2018 (Antara Foto/Muhammad Adimaja/Reuters)
9/20 Foto aérea dá noção da destruição causada após o terremoto de 7,5 graus de magnitude seguido de tsunami, em Palu, no centro de Sulawesi, na Indonésia - 01/10/2018 (Hafidz Mubarak A/Antara Foto/Reuters)
10/20 Uma ponte que cedeu após as fortes ondas causadas pelo tsunami, é vista submersa na cidade de Palu - 01/10/2018 (Jewel Samad/AFP)
11/20 Moradores formam fila para conseguir combustível em um posto de gasolina na cidade de Palu, na Ilha de Sulawesi, Indonésia - 01/10/2018 (Basri Marzuki/Antara Foto/Reuters)
12/20 Equipe de resgate carregam um corpo encontrado nos escombros durante as missões de resgate em Petabo, ao sul de Palu, na Indonésia - 01/10/2018 (Akbar Tado/Antara Foto/Reuters)
13/20 A imagem aérea mostra um barco que invadiu a costa após o tsunami causado pelo terremoto de 7,5 graus de magnitude na cidade de Palu, Indonésia - 01/10/2018 (Jewel Samad/AFP)
14/20 Residentes de Palu, a cidade mais afetada pelo terremoto seguido de tsunami em Sulawesi, na Indonésia, carregam mantimentos após os tremores - 29/09/2018 (Muhammad Rifki/AFP)
15/20 Carros são vistos em uma vala após a destruição do terreno em que estavam durante o terremoto que atingiu Palu, na Indonésia - 01/10/2018 (Beawiharta/Reuters)
16/20 Moradores que ficaram desabrigados após o terremoto e o tsunami na Indonésia, aguardam para serem levados da cidade de Palu por aviões militares no Aeroporto Mutiara Sis Al Jufri - 30/09/2018 (Akbar Tado/Antara Foto/Reuters)
17/20 Residentes evacuam suas casas destruídas após o terremoto seguido de tsunami que afetou 1,5 milhão de pessoas na Indonésia - 01/10/2018 (Beawiharta/Reuters)
18/20 Vista aérea da mesquita Baiturrahman destruída pelo Tsunami em Palu, Indonésia - 30/09/2018 (Antara Foto/Muhammad Adimaja/Reuters)
19/20 Pessoas buscam combustível na cidade de Palu, Indonésia - 30/09/2018 (Antara Foto/Muhammad Adimaja/Reuters)
20/20 Homem chora próximo ao corpo de sua mãe morta em decorrência do terremoto que atingiu a cidade de Palu na Indonésia - 29/09/2018 (Antara Foto/Basri Marzuki/Reuters)
O número de mortes causadas pelos terremotos e tsunami na Indonésia subiu para 1.347, segundo as autoridades locais. O presidente do país, Joko Widodo, pediu reforços nesta terça-feira, 2, para uma busca desesperada por sobreviventes.
Autoridades acreditam que esse número ainda pode aumentar, uma vez que algumas áreas remotas ainda estão isoladas desde que o terremoto de magnitude 7,5 provocou um tsunami na sexta-feira 28. A maior parte das vítimas foi registrada em Palu, uma pequena cidade localizada 1.500 quilômetros a nordeste de Jacarta.
“Há algumas prioridades que precisamos enfrentar e a primeira é retirar, encontrar e salvar vítimas que ainda não foram encontradas”, disse Widodo durante reunião do governo para coordenar esforços de resgate na costa oeste de Sulawesi.
O presidente disse ter ordenado que a agência nacional de busca e resgate envie mais policiais e soldados aos distritos afetados, alguns isolados por estradas e pontes destruídas e por deslizamentos de terra.
Nesta terça, as equipes de resgate recuperaram os corpos de 34 menores de idade soterrados por uma avalanche de lama em Sigi, uma região montanhosa no sul de Palu, a capital provincial.
Os jovens, com idade entre 13 e 15 anos, participavam de um acampamento religioso. Eles estavam longe da montanha quando a região foi sacudida pelo terremoto, mas foram engolidos pela avalanche quinze minutos depois.
A porta-voz da Cruz Vermelha na Indonésia, Aulia Arriani, acrescentou que ainda há, no mínimo, 86 desaparecidos por causa das catástrofes.
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A cidade de Palu foi devastada pelas ondas de mais de 6 metros de altura no momento em que centenas de pessoas estavam na praia para um festival. A Agência Nacional de Desastres e Mitigação atribuiu ao tsunami a maior parte das vítimas fatais.
O tsunami devastou a cidade de 300.000 habitantes. Equipes de resgate atuam em edifícios e infraestruturas desmoronadas à procura de sobreviventes. As estruturas de comunicação e de transportes estão destruídas, o que dificulta o trabalho.
Ajuda internacional
A Alemanha anunciou que colocou 1,5 milhão de euros à disposição para “ajuda imediata”. “O alcance da destruição e da dor humana é estremecedor”, afirmou o porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert.
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Além do dinheiro destinado diretamente para a Indonésia, Seibert afirmou em entrevista coletiva que Berlim também pôs à disposição da União Europeia (UE) mais 1,5 milhão de euros para medidas de ajuda aos afetados.
O Ministério das Relações Exteriores da Alemanha iniciou um pequeno grupo de trabalho para estudar como esse dinheiro pode ser usado da forma mais rápida e eficaz, e está em contato com a Cruz Vermelha do país e o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).
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