Há exatamente um ano, Donald Trump tomou posse como presidente dos Estados Unidos. Seus primeiros 365 dias trouxeram algumas ações controversas, como o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel e uma grande batalha pela aprovação de um decreto anti-imigração que restringisse a entrada de cidadãos de países majoritariamente muçulmanos no país.
No entanto, 2017 acabou sendo menos conturbado do que o esperado — em grande medida porque muitos dos decretos de Trump ou foram barrados pela Justiça ou necessitavam de legislação extra, que não foi implementada. O Congresso americano aprovou poucas medidas e, para o alívio de muitos, algumas das maiores promessas eleitorais de Trump não foram cumpridas, como a construção do muro na fronteira com o México e a expansão das leis que favorecem portadores de armas.
Em seu primeiro aniversário como presidente dos Estados Unidos, sua aprovação caiu e a população americana ficou menos otimista. De acordo com uma pesquisa recente, 39% da população aprova seu desempenho, contra 57% que desaprova o presidente. Em fevereiro de 2017, logo após a posse, o índice de aprovação de Trump estava em 44%.
Entretanto, outros três anos de governo ainda estão por vir. Para especialistas em política americana, 2018 pode ser decisivo para os republicanos, com eleições intermediárias ocorrendo em novembro. A investigação sobre a interferência russa na corrida de 2016 e a constante discussão da imprensa americana sobre um possível impeachment também prometem tirar o sono do presidente.
Enquanto o primeiro ano de Donald Trump foi marcado pela imprevisibilidade do presidente, o segundo ano vem balizado por experiências prévias. Para marcar o aniversário, VEJA conversou com cientistas políticos americanos e reuniu alguns dos principais prognósticos para o segundo ano do governo Trump. O resultado você confere abaixo.