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O que são as armas ‘menos letais’ usadas pela polícia para reprimir protestos em Los Angeles

Nos atos contra o assassinato de George Floyd, em 2020, pessoas ficaram feridas gravemente após serem alvo desses equipamentos

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 10 jun 2025, 12h14

A polícia de Los Angeles utilizou armas “menos letais” para dispersar manifestantes que participaram dos protestos contra as políticas de imigração do governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no final de semana, informou a emissora americana CNN nesta terça-feira, 10. Granadas de efeito moral, gás lacrimogêneo, balas de pimenta, borracha e saco de feijão, além de cassetetes, foram empregados contra a população que foi às ruas, a princípio, de forma pacífica — com o passar das horas, caos e violência tomaram conta.

O Departamento de Defesa dos EUA define armas “menos letais” como aquelas “explicitamente projetadas e empregadas principalmente para incapacitar… ao mesmo tempo em que minimizam fatalidades, ferimentos permanentes ao pessoal e danos indesejados à propriedade, instalações, material e meio ambiente”. Elas, no entanto, não são inofensivas. Nos protestos contra o assassinato de George Floyd, em 2020, pessoas ficaram feridas gravemente, incluindo casos de traumatismo cranioencefálico, após serem alvo desses equipamentos.

“Munições menos letais foram autorizadas”, anunciou o departamento de polícia da cidade de Los Angeles (LAPD, na sigla em inglês) no domingo, 8, alertando que os dispositivos “podem causar dor e desconforto”.

+ Governo Trump anuncia envio de mais 2 mil soldados da Guarda Nacional a Los Angeles

Cassetetes e balas

Entre as armas de força contundente, está o cassetete. O porrete de ferro é usado para controlar multidões através de golpes. Além dele, balas de borracha e balas de saco de feijão se encaixam na categoria. Maiores do que as de metal, elas são utilizadas para manter a ordem a longo alcance, de acordo com um relatório do Serviço de Pesquisa do Congresso, divulgado no ano passado.

O documento indica que as balas causam “trauma temporário de força contundente na pele”. Embora “menos letais”, podem incapacitar, cegar ou, em casos mais extremos, matar. No domingo, uma jornalista da Austrália foi atingida por um tiro de borracha. No vídeo que mostra o momento, Lauren Tomasi, correspondente da emissora australiana Nine News, dá um grito de dor e agarra a panturrilha. Em seguida, uma testemunha esbraveja ao policial: “Você acabou de atirar na repórter!”.

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“Após horas de impasse, a situação se deteriorou rapidamente, com o LAPD (sigla em inglês do departamento de polícia da cidade de Los Angeles) avançando a cavalo, disparando balas de borracha contra os manifestantes e fazendo-os avançar pelo coração de Los Angeles”, explicou Tomasi em relatório.

+ Os protestos em Los Angeles em fotos e vídeos

Gás lacrimogêneo e spray de pimenta

Também foram usados dispositivos químicos irritantes, que podem irritar seios da face, os pulmões e a pele, nas manifestações do final de semana, como testemunharam equipes da CNN. A dor pode ser tamanha ao ponto de incapacitar temporariamente uma pessoa. O gás lacrimogêneo, um pó em forma de granada e outros frascos, é capaz de provocar queimação, visão turva, coriza, sensação de sufocamento, dor no peito e falta de ar, conforme indicam os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.

O spray de pimenta atua de maneira parecida. A diferença está na forma de uso: ele é colocado em um recipiente portátil para “encontros de curta distância”, de acordo com o relatório do CRS. O gás comprimido joga o irritante químico no alvo. As bolas de spray de pimenta, segundo o CRS, se rompem com o impacto e, com isso, liberam um irritante químico.

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