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OMS demite diretor acusado de racismo e abusos psicológicos

Takeshi Kasai também foi investigado por tentativas de favorecimento ao Japão durante doações de vacinas contra a Covid-19

Por Da Redação
8 mar 2023, 18h59
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  • A Organização Mundial da Saúde (OMS) demitiu o diretor regional da organização para o Pacífico Ocidental, Takeshi Kasai, nesta quarta-feira, 8, após denúncias de abusos psicológicos e racismo. As investigações internas tiveram início com uma matéria da Associated Press, no ano passado, que apresentava acusações de funcionários sobre o comportamento do principal funcionário para a região que engloba a Oceania e partes da Ásia.

    Na denúncia, os funcionários indicaram que Kasai praticava uma rotina de bullying e “ridicularização pública” e foi responsável pela saída de mais de 50 empregados, que não foram substituídos posteriormente. Além disso, o médico usava uma linguagem racista e chegou a culpabilizar os funcionários pelo aumento de casos de Covid-19 nos países do Pacífico pela “falta de capacidade devido à sua cultura, raça e nível socioeconômico inferiores”.

    Sem citar o nome do agora ex-diretor, Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, informou a demissão após o resultado de uma investigação interna expor “descobertas de má conduta”. Em comunicado, Tedros disse que o processo de nomeação para o cargo começará no próximo mês, com a eleição marcada para outubro.

    As acusações contra o médico não ficaram restritas ao seu relacionamento com os funcionários. Kasai também foi investigado por auxiliar no favorecimento do Japão, seu país de origem, com informações confidenciais sobre a vacina contra a Covid-19. Ele trabalhou no sistema público japonês antes de conquistar o cargo na OMS, onde ficou por 15 anos.

    É a primeira vez que a Organização demite um diretor regional, apesar de queixas internas sobre exploração sexual na epidemia de Ebola, no período de 2018 a 2020, no Congo. Uma outra investigação da Associated Press já havia revelado que a OMS tinha conhecimento dos abusos, mas não puniu os envolvidos por uma brecha nas regras da entidade.

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