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ONU direitos humanos pede para abrir escritórios na China e Índia

As nações mais populosas do mundo têm sido acusadas de abusos sistemáticos contra minorias

Por Da Redação
19 jun 2023, 13h38
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  • UN High Commissioner for Human Rights Volker Turk (C) delivers a speech at the opening of the 53rd UN Human Rights Council in Geneva, on June 19, 2023. The UN rights chief voiced alarm on June 19 at attempts by several countries to silence human rights defenders and other civil society members, including those who cooperate with his office. (Photo by Fabrice COFFRINI / AFP)
    O alto comissário de direitos humanos da ONU, Volker Turk, discursa na abertura do 53º Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra. 19/06/2023 - (Fabrice Coffrini/AFP)

    O chefe de direitos humanos das Nações Unidas, Volker Turk, disse nesta segunda-feira, 19, que quer abrir escritórios nos dois países mais populosos do mundo, Índia e China. Ambos os países têm atraído críticas por registros de abusos aos diretos humanos, e o chefe da organização declarou que precisa de mais apoio para combater os problemas.

    O órgão de direitos humanos das Nações Unidas está presente em 95 países e tem papel fundamental em denunciar suspeitos de abusos, além de trabalhar com governos para promover mudanças. No discurso de abertura do Conselho de Direitos Humanos, Turk pediu mais cooperação e falou que ações em países como Síria, Irã, Israel e Rússia estão ficando aquém do necessário.

    A autoridade das Nações Unidas também afirmou acreditar que o mundo está em um “momento crítico”, 75 anos após a adoção da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

    “Gostaríamos agora de aumentar o engajamento”, disse Turk. “Também acredito que é importante para nós estabelecer uma presença pela primeira vez na China e na Índia.”

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    Sua declaração não suscitou reposta imediata das delegações indiana e chinesa no encontro. Um porta-voz das Nações Unidas afirmou que os dois novos escritórios foram discutidos durante reuniões com governos, mas não deu detalhes sobre a reação de Pequim e Nova Delhi.

    Além disso, a expansão para a China pode ser um grande desafio para o órgão. Anos de negociação foram necessários para uma viagem da antecessora de Turk, Michelle Bachelet, em 2022, estimulada por relatos sobre a opressão de muçulmanos uigures por Pequim. A China nega qualquer abuso.

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    A Índia também está sob o monitoramento internacional. Os Estados Unidos disseram que abriram uma investigação sobre o aumento nos abusos de direitos no país por parte de autoridades. Nova Delhi, em resposta, garantiu que valoriza os direitos humanos.

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    De forma mais ampla, Turk expressou preocupação com um “estrangulamento da sociedade civil em vários países”, sem nomear exemplos. Ele também pediu para Washington atuar com urgência contra o racismo, e ratificar seis tratados de direitos humanos, incluindo um sobre os direitos da criança.

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    O chefe dos direitos humanos das Nações Unidas disse ainda que deseja dobrar o orçamento de seu escritório para intensificar o monitoramento global, o que é visto por países críticos como uma afronta à sua soberania. O órgão constitui um dos quatro “pilares” das Nações Unidas, mas recebe apenas 4% do orçamento geral.

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