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ONU pede libertação de milhares de manifestantes presos no Irã

A organização internacional condenou repressão violenta aos protestos antigoverno, que sentenciou dezenas de pessoas à morte

Por Da Redação
Atualizado em 15 nov 2022, 12h45 - Publicado em 15 nov 2022, 12h41
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  • This image grab from a UGC video posted on November 11, 2022, shows protesters holding signs and chanting slogans during a march in Khash, in Iran's southeastern province of Sistan-Baluchistan. (Photo by UGC / AFP) / Israel OUT / XGTY/RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT AFP - SOURCE: ANONYMOUS - NO MARKETING - NO ADVERTISING CAMPAIGNS - NO INTERNET - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS - NO RESALE - NO ARCHIVE -NO ACCESS ISRAEL MEDIA/PERSIAN LANGUAGE TV STATIONS OUTSIDE IRAN/ STRICTLY NO ACCESS BBC PERSIAN/ VOA PERSIAN/ MANOTO-1 TV/ IRAN INTERNATIONAL/RADIO FARDA - AFP IS NOT RESPONSIBLE FOR ANY DIGITAL ALTERATIONS TO THE PICTURE'S EDITORIAL CONTENT /
    De acordo com a ONU, pelo menos 10 manifestantes foram acusados ​​no Irã de crimes que levam a pena de morte – incluindo um considerado culpado de “travar guerra contra Deus” ou “corrupção na terra” por supostamente danificar propriedade pública. 15/11/2022 (UGC/AFP)

    As Nações Unidas pediram nesta terça-feira, 15, ao governo do Irã para libertar imediatamente milhares de pessoas que foram detidas por participarem de protestos pacíficos. De acordo com a agência internacional, pelo menos 10 manifestantes receberam sentença de morte por tribunais islâmicos.

    O escritório de Direitos Humanos da organização internacional ordenou que todas as acusações contra iranianos presos em protestos sejam retiradas e advertiu que a pena capital só pode ser implementada em casos de “crimes mais graves” sob a lei internacional.

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    “Em vez de abrir espaço para o diálogo sobre queixas legítimas, as autoridades estão respondendo a protestos sem precedentes com crescente dureza”, disse o porta-voz da instituição, Jeremy Laurence durante coletiva de imprensa em Genebra.

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    + Talibã ordena retorno da sharia, que permite tortura e execuções

    Tribunais do Teerã acusaram os manifestantes de “travar guerra contra Deus” e “corrupção na terra” por supostamente danificar propriedade pública. Pela lei do país, estes delitos seriam punidos com execução.

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    + Governo do Irã acusa mais de mil pessoas por protestos em Teerã

    Em resposta, a Alemanha e a Islândia lideram uma iniciativa para que o Conselho de Direitos Humanos, apoiado pela ONU, crie uma “missão de apuração de fatos” para investigar de forma independente supostas violações ligadas a protestos na República Islâmica.

    O conselho, que é formado por 47 Estados membros e cuja composição é alterada a cada ano, deve realizar uma sessão especial em 24 de novembro para debater a situação no Irã e, finalmente, votar a proposta que inclui a investigação.

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    As manifestações ocorrem desde setembro, quando a morte de Mahsa Amini, de 22 anos, presa por supostamente violar o rígido código de vestimenta do país, despertaram a revolta de milhares de iranianos, sobretudo as mulheres.

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