Oferta Consumidor: 4 revistas pelo preço de uma

Oposição denuncia tortura como causa da morte de militar venezuelano preso

Juan Guaidó e demais opositores dizem que capitão de corveta prestou depoimento bastante ferido, acusado de complô contra o governo de Maduro

Por Da Redação
Atualizado em 30 jun 2019, 21h45 - Publicado em 30 jun 2019, 21h36

Autoridades da Venezuela confirmaram a morte de um oficial militar detido sob a acusação de participar de um suposto plano de “golpe de Estado” que incluiria o assassinato do ditador Nicolás Maduro.

Na noite deste sábado, 29, o autoproclamado presidente interino Juan Guaidó denunciou o morte do capitão de corveta Rafael Acosta Arévalo e disse que o militar teria sido torturado na prisão. As versões oficiais são divergentes.

Na manhã deste domingo, 30, o Parlamento da Venezuela, de maioria opositora, pediu à Organização das Nações Unidas (ONU) para investigar a morte. O pedido foi encaminhado a Michelle Bachelet, Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

Semana passada, a ex-presidente do Chile visitou o país durante três dias e defendeu a libertação de opositores detidos, que, segundo a ONG Foro Penal, chegam a 800.

As decisões do Parlamento, porém, são consideradas nulas desde que uma Assembleia Constituinte 100% pró-governo assumiu suas funções.

Continua após a publicidade

Além de Acosta, outras 12 pessoas foram detidas pelo mesmo suposto complô.

Em nota divulgada neste domingo, 30, o Grupo de Lima, composto por 14 países latino-americanos, condenou o assassinato do capitão de corveta, repudiando as “contínuas práticas de detenções arbitrárias e tortura as quais o regime de Nicolás Maduro submete aqueles que considera seus opositores”,

O promotor-chefe Tarek Saab, indicado pela Assembleia Nacional Constituinte, disse via Twitter que seu escritório vai abrir uma investigação sobre o incidente, sem descrever a causa da morte.

Continua após a publicidade

As versões sobre o ocorrido apresentadas pelo ministro de Comunicação e Informação, Jorge Rodríguez, e pelo comunicado oficial do Ministério da Defesa são divergentes.

Segundo o ministério, o capitão de corveta teria desmaiado antes de uma audiência judicial, “razão pela qual o juiz ordenou seu traslado imediato para o hospital”, onde, apesar da atenção médica, veio a falecer.

Já de acordo com o ministro de Comunicação, homem tinha sido acusado “de graves atos de terrorismo, conspiração e tentativa de assassinato” por um tribunal competente.

Continua após a publicidade

Segundo a nota do Grupo de Lima, Acosta teria sido capturado por homens armados no dia 21 de junho e submetido a uma audiência sete dias depois, na qual apresentava sinais visíveis de tortura. A gravidade de seu estado de saúde teria levado o juiz a encaminhá-lo para um hospital.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

SEMANA DO CONSUMIDOR

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas R$ 5,99/mês*
ECONOMIZE ATÉ 47% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Nas bancas, 1 revista custa R$ 29,90.
Aqui, você leva 4 revistas pelo preço de uma!
a partir de R$ 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.