Os ecos de Watergate
Fingindo outras razões, Trump demite o diretor do FBI que supervisionava a investigação sobre os vínculos de sua equipe com o governo russo
Imagine o leitor o seguinte cenário: o ex-presidente Lula é conduzido coercitivamente para depor na Polícia Federal e, no dia seguinte, a presidente Dilma Rousseff manda demitir o diretor da Polícia Federal. Guardadas as diferenças de contexto e intensidade, é mais ou menos isso que aconteceu na terça-feira 9, quando o presidente Donald Trump mandou demitir o diretor do Federal Bureau of Investigations, o FBI, James Comey, que vinha investigando as misteriosas conexões de sua campanha com a Rússia.
A explicação da Casa Branca para a demissão informa que Comey violara políticas internas do Departamento de Justiça durante a investigação sobre o uso de emails privados por Hillary Clinton quando ela ocupava o cargo de secretária de Estado.
Matéria nesta edição de VEJA compara a demissão de Comey com a de Archibald Cox por Richard Nixon, em 1973, em uma das cenas mais fortes do caso Watergate. Também analisa as chances de o Congresso americano, dominado por republicanos, pedir o impeachment do presidente.
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