Os líderes mundiais que vão ficar fora do funeral da rainha Elizabeth
Cerca de 500 personalidades de todo o mundo comparecerão ao evento. O convite geralmente se estende ao chefe de estado e um convidado.
Os convites a líderes mundiais para o funeral da rainha Elizabeth II já foram enviados, mas a Rússia, Belarus e Mianmar vão ficar de fora, segundo fontes do governo do Reino Unido.
O jornal britânico The Guardian reportou que cerca de 500 personalidades de todo o mundo comparecerão ao funeral da rainha. Para a maioria dos países, o convite se estende ao chefe de estado mais um convidado.
O Irã só será representado em nível de embaixador, segundo informou a agência de notícias da AP. Antecipando a rejeição, o presidente russo, Vladimir Putin, anteriormente já havia dito que não pretendia comparecer à cerimônia.
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Uma autoridade do governo, falando ao Guardian sob condição de anonimato, comparou a tarefa logística de sediar o funeral à organização de “centenas de visitas de estado” em questão de dias. Normalmente, acontecem apenas duas ou três por ano.
Em uma entrevista à Times Radio, o ex-líder conservador William Hague disse que líderes mundiais estão vindo para prestar homenagem à rainha, mas “é claro” que haverá diplomacia no funeral.
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“Você não pode ter esse número de pessoas juntas de todo o mundo sem que elas comecem a dizer: ‘Bem, o que você acha que está acontecendo na Ucrânia?'”, exemplificou. “É claro que haverá um pouco disso.”
“No entanto, os líderes estão vindo porque querem prestar homenagem a essa extraordinária chefe de Estado. E é sobre isso que 90% do funeral será”, completou.