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Otan e EUA enviam respostas à Rússia sobre a Ucrânia

Secretário de Estado americano diz que documento 'define um caminho diplomático sério a seguir'

Por Ernesto Neves Atualizado em 27 jan 2022, 10h35 - Publicado em 26 jan 2022, 17h04
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  • Os Estados Unidos e a Otan enviaram a Moscou nesta quarta-feira (26) uma série de respostas sobre a situação da Ucrânia.

    O anúncio foi feito pelo secretário de Estado americano, Antony Blinken, que, no entanto, ainda não divulgou o conteúdo do documento.

    Blinken afirmou que a resposta americana “define um caminho diplomático sério, caso a Rússia o escolha”.

    O secretário disse ainda que espera ter uma nova rodada de conversas com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, nos próximos dias.

    “O documento inclui preocupações dos Estados Unidos e nossos aliados sobre as ações da Rússia que prejudicam a segurança, uma avaliação pragmática e baseada em princípios das preocupações que a Rússia levantou e nossas propostas para áreas onde podemos ser capazes de encontrar um terreno comum”, disse Blinken.

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    Desde o ano passado, Moscou exige que americanos e europeus entreguem por escrito respostas às suas demandas.

    Entre as exigências feitas pelo Kremlin está a promessa de que a Ucrânia jamais fará parte da Otan.

    Ainda não está claro se o novo canal diplomático mudará o curso das negociações entre a Rússia e o Ocidente.

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    Os Estados Unidos vêm repetindo que a exigência central do presidente russo, Vladimir Putin, de que a Ucrânia jamais seja admitida na aliança militar é absurda.

    Embora Blinken tenha se recusado a detalhar os detalhes apresentados a Moscou, ele disse que a resposta americana reitera a “política de portas abertas da Otan”, rejeitando as exigências do Kremlin.

    Em declarações concedidas nesta semana, o presidente Joe Biden afirmou que a Rússia não demonstra sinais de desmobilização nos mais de 125.000 soldados estacionados ao longo da fronteira ucraniana.

    Biden também disse que uma invasão ao território da Ucrânia é iminente e pediu que americanos deixem o país imediatamente.

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