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Países da UE concordam que devem dividir encargos de imigração, diz Merkel

Para chanceler alemã, Itália e Grécia não devem ser deixadas sozinhas para lidar com imigrantes que chegam pelo Mediterrâneo

Por Da Redação
24 jun 2018, 16h10

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, afirmou neste domingo após reunião com líderes da União Europeia que os 16 chefes de governo presentes no encontro concordaram que os encargos sobre a imigração devem ser compartilhados entre todos.

“Os líderes europeus manifestaram boa vontade para discutir a questão imigratória”, afirmou Merkel.

Em Bruxelas, Merkel e outros 15 líderes europeus se reuniram neste domingo para debater as políticas de imigração que dividiram o bloco nos últimos três anos, período em chegaram ao continente mais de um milhão de pessoas vindas da África e do Oriente Médio.

Segundo a líder alemã, os participantes da cúpula concordaram que as “fronteiras externas da Europa precisam ser melhor protegidas”, para impedir as pessoas de entrar ilegalmente no território.

Merkel afirmou ainda que os países que a maioria dos imigrantes chegam, como Itália e Grécia, não devem ser deixados sozinhos para lidar com a questão. “Também não deve caber aos recém-chegados decidir em qual país europeu eles vão pedir asilo”, afirmou a chanceler alemã.

As discussões sobre imigração no âmbito continental ocorrem ao mesmo tempo em que, internamente, Merkel enfrenta críticas da União social-cristã (CSU), parceira em sua coalizão. O partido ameaça deixar o governo caso a chanceler não modifique as políticas para tratar estrangeiros.

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Já o primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, afirmou que está “decididamente satisfeito” com o resultado da reunião sobre imigração entre 16 líderes europeus.

“Estamos decididamente satisfeitos. Temos a direção certa para o atual debate”, afirmou Conte no Twitter, ressaltando que o tema será retomado na cúpula de líderes da União Europeia, marcada para quinta-feira (28).

As afirmações de Merkel concordam com o desejo do gabinete populista de Conte, que quer recrudescer a política com estrangeiros. A Itália e a Grécia são os países que mais recebem imigrantes na Europa por serem banhados pelo Mar Mediterrâneo, via de fuga de milhões de africanos e sírios.

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(Com Estadão Conteúdo)

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