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Para economizar energia, Paris começa a apagar Torre Eiffel mais cedo

Em resposta às preocupações com gastos de energia e corte de gás russo, a "Cidade das Luzes" não brilhará na mesma intensidade

Por Vitória Barreto 13 set 2022, 16h57
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  • PARIS, FRANCE - JANUARY 14: People look at the illuminated Eiffel Tower at night as French Prime Minister, Jean Castex announces measures to combat the coronavirus (COVID-19) outbreak on January 14, 2021 in Paris, France. Jean Castex announced that a 6 p.m. curfew would apply throughout mainland France as of Saturday January 16. Vaccination will be extended from Monday to people suffering certain chronic conditions. Seven hundred vaccination centers will be open in France from January 18, according to the Prime Minister. (Photo by Chesnot/Getty Images)
    Extinguir as luzes da Torre Eiffel às 23h45 significaria uma redução de 4% em seu consumo de energia.  (Chesnot/Getty Images)

    A Torre Eiffel, icônico símbolo de Paris, terá suas luzes desligadas uma hora mais cedo a partir desta terça-feira, 13, em uma medida que visa atender à meta do presidente Emmanuel Macron de reduzir em 10% o consumo de energia por parte da indústria, das autoridades municipais e das famílias.

    A mudança, anunciada pela prefeita Anne Hidalgo, se soma a outras novidades dentro a capital francesa. A temperatura da água em piscinas públicas municipais passará de 26° para 25° e, a partir do dia 23 de setembro, a iluminação nos prédios públicos será desligada às 22h e o aquecimento dos prédios será reduzido para 18°.

    Atualmente, a Torre Eiffel é iluminada até 1h da manhã por um sistema de iluminação que a deixa dourada. A cada hora, quando acesa à noite, ela pisca graças a 20.000 lâmpadas. Com as luzes apagadas às 23h45, como dita a nova medida, haveria uma redução de 4% no consumo de energia, sem grandes prejuízos ao público. 

    A medida se dá em meio às preocupações em toda Europa com o consumo de energia e o armazenamento de gás para se preparar para o inverno. Com a guerra na Ucrânia, os preços dispararam e o monopólio estatal de gás russo Gazprom interrompeu a principal linha de gás para a Europa até que sanções contra a Rússia sejam derrubadas. 

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    Embora a “Cidade das Luzes” brilhe menos, ela não depende fortemente do gás russo quanto seus vizinhos, como a Alemanha , onde o gás russo supria 60% das necessidades energéticas, de longe o maior cliente de Moscou na Europa.  Mesmo assim, a França enfrenta um número recorde de interrupções de reatores nucleares, o que a força a  importar energia quando normalmente seria um exportador. Esta  mudança exacerba a pressão sobre os mercados de energia do país.

    Sem as mudanças, previsões indicavam que a conta de energia da capital francesa atingiria 90 milhões de euros neste ano, 35 milhões a mais do que o habitual, mesmo com contratos de eletricidade e gás de longo prazo que protegem as autoridades de aumentos exorbitantes de custos.

    Quando o assunto é a Torre Eiffel, o brilho do icônico monumento não é o único fator que ameaça o ponto turístico dos apaixonados. A construção da torre não está nas melhores condições, de acordo com relatórios confidenciais vazados e divulgados pela revista francesa Marianne.

    De acordo com a publicação, a torre “está em mau estado e cheia de ferrugem” e, ao invés de uma necessária reforma completa para os Jogos Olímpicos de 2024, estão sendo feitos apenas pequenos reparos.

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