Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

Paz de Trump para a Palestina é um ‘apartheid’, dizem ex-líderes europeus

Presidente americano propõe que Jerusalém seja capital de Israel e que assentamentos israelenses na Cisjordânia sejam reconhecidos

Por Da Redação
Atualizado em 27 fev 2020, 16h30 - Publicado em 27 fev 2020, 15h38

Cerca de cinquenta ex-ministros das Relações Exteriores de países da Europa, dentre outras lideranças políticas do velho continente, assinaram uma carta aberta divulgada nesta quinta-feira, 27, condenando o “Negócio do Século”, o projeto de paz para a Palestina endossado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O plano americano foi comparado à política de segregação racial da África do Sul do século 20, o Apartheid.

A proposta do governo americano para a estabilidade entre os povos palestino e israelense na região “não é um roteiro para uma solução viável de dois estados, nem para qualquer outra solução legítima para o conflito”, dizem as ex-lideranças europeias.

Pelo contrário, elas afirmam que “o plano prevê uma formalização da realidade atual, na qual dois povos vivem lado a lado sem direitos iguais. Tal resultado tem características semelhantes ao Apartheid”.

Dentre aqueles que assinaram a carta aberta estão Jack Straw, ex-ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, Dominique de Villepin, ex-primeiro-ministro da França, Sigmar Gabriel, ex-vice-chanceler da Alemanha, e Jacques Santer, ex-vice-presidente da Comissão Europeia.

Trump apresentou seu projeto para a paz na Palestina em 28 de janeiro. Na mesma semana, o plano foi condenado pela Liga Árabe, organização que envolve 22 países árabes do Oriente Médio e do norte da África. O acordo — elaborado por Jared Kushner, assessor e genro do presidente americano — é acusado de acatar a todas as demandas do governo de direita do premiê israelense, Benjamin Netanyahu.

Continua após a publicidade

Segundo o plano de Trump, os assentamentos israelenses na Cisjordânia deverão ser reconhecidos como territórios de Israel. Ao mesmo tempo, o presidente prometeu duplicar os territórios palestinos, mas não explicou de que forma isso aconteceria.

Além disso, propõe que Jerusalém seja considerada a capital indivisível de Israel, deixando apenas parte da periferia da cidade para os palestinos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.