Pesquisa mostra novo triunfo de Merkel e avanço da direita alemã
Chanceler deve conquistar seu quarto mandato, mas principal novidade é a volta dos nacionalistas ao Parlamento pela primeira vez após a 2ª Guerra Mundial
Por Da Redação
Atualizado em 24 set 2017, 15h12 - Publicado em 24 set 2017, 13h29
A chanceler alemã, Angela Merkel, que deve obter o seu quarto mandato (Kai Pfaffenbach/Reuters)
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Pesquisa boca de urna divulgada no início da tarde deste domingo (no horário brasileiro), logo após o encerramento das votações, mostra que a primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, deve conquistar o seu quarto mandato, como era esperado, mas que o país terá, pela primeira vez após a Segunda Guerra Mundial, a presença de representantes da extrema-direita no Parlamento nacional.
Segundo as projeções, a União Democrata Cristã (CDU), partido de Merkel, deve obter 32,5% dos votos, o que lhe obriga a buscar uma coalização para governar. Em segundo lugar, vem o Partido Social-Democrata (SPD), que governa hoje com Merkel, com 21%, pior resultado do partido em anos. Apesar da vitória, a primeira ministra perde seu aliado: o líder do SPD, Martin Schulz, anunciou a ida para a oposição.
A grande novidade da eleição, no entanto, é o crescimento do Alternativa para a Alemanha (AfD), partido populista que deve ter, segundo a pesquisa, 13,5% dos votos e levar a extrema-direita pela primeira vez ao Reichstag, o Parlamento alemão, no pós-guerra. O Partido Liberal Democrático (FDP), vem em quarto, com 10,5% dos votos. No total, seis partidos devem obter representação na Casa.
Em seu discurso, Merkel admitiu que queria “um resultado melhor”, apesar de conseguir ser reeleita, e se comprometeu a “reconquistar” os eleitores da ultradireitista AfD. “Conseguimos o objetivo estratégico”, afirmou a líder conservadora, que confirmou que pretende negociar novas coalizões.
Os primeiros resultados da apuração devem começar a ser divulgados por volta das 18h (horário de Brasília).
1/13 Manifestantes protestam contra o partido Alternativa para a Alemanha (AfD), após as eleições gerais, em Berlim (Wolfgang Rattay/Reuters)
2/13 Manifestantes protestam contra o partido Alternativa para a Alemanha (AfD), após as eleições gerais, em Berlim (Christian Mang/Reuters)
3/13 Manifestantes protestam contra o partido Alternativa para a Alemanha (AfD), após as eleições gerais, em Berlim (Wolfgang Rattay/Reuters)
4/13 A primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel do partido União Democrata Cristã (CDU), reage aos primeiros resultados de boca de urna, em Berlim (Fabrizio Bensch/Reuters)
5/13 O candidato Alexander Gauland, do partido Alternativa para a Alemanha (AfD), concede entrevista após os primeiros resultados de boca de urna, em Berlim (Wolfgang Rattay/Reuters)
6/13 A chanceler alemã, Angela Merkel, deposita seu voto na urna, durante as eleições gerais da Alemanha, em Berlim (Kai Pfaffenbach/Reuters)
7/13 O candidato da Alternativa para a Alemanha (AfD), Alexander Gauland, conversa com sua colega de partido Beatrix von Storch, durante as eleições gerais da Alemanha, em Berlim (Wolfgang Rattay/Reuters)
8/13 Contagem dos votos das eleições gerais da Alemanha, em Colônia (Michaela Rehle/Reuters)
9/13 A chanceler alemã, Angela Merkel, deposita seu voto na urna, durante as eleições gerais da Alemanha, em Berlim (Fabrizio Bensch/Reuters)
10/13 Armin-Paul Hampel do partido Alternativa para a Alemanha (AfD), reage após os primeiros resultados da boca de urna, em Berlim (Wolfgang Rattay/Reuters)
11/13 Contagem dos votos das eleições gerais da Alemanha, em Colônia (Thilo Schmuelgen/Reuters)
12/13 People at the Christian Democratic Union CDU headquarters react on first exit polls in the German general election (Bundestagswahl) in Berlin, Germany, September 24, 2017. REUTERS/Kai Pfaffenbach (Kai Pfaffenbach/Reuters)
13/13 Contagem dos votos das eleições gerais da Alemanha, em Colônia (Thilo Schmuelgen/Reuters)
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