Polícia procura mulher que acompanhava atirador de Las Vegas
Stephen Paddock, de 64 anos, matou ao menos 59 pessoas em um festival; não foram estabelecidos vínculos com o terrorismo até o momento
A polícia de Las Vegas identificou o atirador que matou ao menos 59 pessoas e deixou mais de 500 feridos no festival de música country “Route 91 Harvest” que ocorria na cidade, localizada ao sul do estado americano de Nevada. Stephen Paddock, de 64 anos, abriu fogo contra a multidão de um quarto no 32º andar do hotel Mandalay Bay. Ele morreu na ação policial e não possui ligações com grupos terroristas. As motivações para o ataque são desconhecidas.
Paddock tinha uma companheira, identificada como Marilou Danley, de 62 anos. Segundo as autoridades, ela foi encontrada nas Filipinas e aparentemente não está envolvida no massacre. O xerife da divisão local de polícia, Joseph Lombardo, afirma que Marilou segue como uma “pessoa de interesse” e que “estamos em contato com ela e temos planos de acioná-la quando estiver de volta no país”.
Segundo a CBS News, o atirador era branco e morava em Mesquite, no estado de Nevada. Ele não tinha antecedentes criminais e não era um veterano de guerra. A polícia informou que foram encontrados ao menos dez armas no quarto que Paddock ocupava no hotel. Uma equipe da Swat, a força de elite da polícia americana, usou uma explosão controlada para invadir o local em que ele estava. Acredita-se que ele tenha cometido suicídio antes da entrada dos policiais.
Dez agentes estão na casa do atirador, em Mesquite, para fazer buscas. Para as autoridades, Paddock agiu como um lobo solitário. “Não sabemos muito sobre Paddock. Ele vive aqui na cidade, mas não tivemos nenhum contato com ele no passado”, disse Quinn Averett, porta-voz da polícia de Mesquite.
O xerife Lombardo comunicou que um policial estava em estado crítico, mas estável. Outros dois agentes, que não estavam em serviço, morreram no ataque. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está recebendo atualizações sobre o caso. Pelo Twitter, Trump prestou condolências às vítimas do ataque.