O prefeito de Mariupol, na Ucrânia, disse nesta terça-feira (12) que cerca de 21.000 civis foram mortos na cidade portuária desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro. Em entrevista a uma emissora de televisão local, Vadym Boychenko disse que tem sido difícil calcular o número exato de mortes desde que os combates tiveram início.
“A situação de Mariupol dificulta a contagem de vítimas, a cidade está sitiada e bloqueada. Estamos calculando entre 20.000 e 22.000 óbitos na região”, disse Pavlo Kyrylenko, chefe da administração militar regional de Donetsk em entrevista à CNN.
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Também nesta terça, o governador de Luhansk, Serhiy Gaidai, pediu aos moradores que deixem a região o mais rápido possível devido à grande ofensiva planejada pelo Exército russo no leste ucraniano.
De acordo com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, dezenas de milhares de soldados russos estão mobilizados à espera de uma ordem para um novo ataque em Donbas, onde estão as repúblicas separatistas.
“É muito mais assustador permanecer e queimar durante o sono de uma granada russa. Evacuar: a cada dia a situação piora. Pegue seus itens essenciais e vá para o ponto de coleta”, disse Gaidai nas redes sociais.
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A situação de Mariupol, com cerca de 400.000 habitantes antes da guerra, é a mais grave do ponto de vista humanitário desde o início do conflito. Autoridades ucranianas estimam que centenas de milhares de moradores estejam presos sob bombardeios e sem acesso a comida, água, energia elétrica e aquecimento.
A metrópole é alvo central na guerra de Vladimir Putin na Ucrânia – fornecendo uma ligação terrestre entre as forças russas na Crimeia, a sudoeste, e territórios controlados pela Rússia ao norte e leste.