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Presidente de Cuba defende ampliação do comércio com os EUA

Em reunião empresarial, governo da ilha e autoridades do setor agrícola dos Estados Unidos chegaram a levantar possibilidade de fim de embargo econômico

Por Da Redação Atualizado em 4 jun 2024, 12h19 - Publicado em 7 abr 2022, 11h23
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  • AME843. LA HABANA (CUBA), 19/04/2021.- FotografÌa que muestra a Miguel DÌaz-Canel Berm˙dez, Presidente de la Rep˙blica, como Primer Secretario del ComitÈ Central del Partido Comunista de Cuba (CC PCC), mientras habla durante la SesiÛn de Clausura del VIII Congreso del PCC, en el Palacio de Convenciones, en La Habana (Cuba). Un progresivo deterioro econÛmico, el endurecimiento de las sanciones de EE.UU. y la pandemia del coronavirus han marcado los tres aÒos de presidencia de Miguel DÌaz-Canel, el sucesor de Ra˙l Castro cuya prioridad es preservar la continuidad del modelo socialista de partido ˙nico. EFE/ACN/ Ariel Ley Royero
    Presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel defende comércio agrícola com os EUA -  (Ariel Ley Royero/EFE)

    O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, defendeu a ampliação do comércio com os agricultores dos Estados Unidos durante a III Conferência Empresarial Agrícola Cuba-EUA, que começou nesta quarta-feira, 6. O encontro realizado no Palácio da Revolução, em Havana, reuniu grupos de produtores e autoridades do setor agrícola americano, que também sinalizaram a intenção de fechar parcerias comerciais com a ilha.

    Em publicação na conta oficial da Presidência cubana no Twitter, Díaz-Canel reconheceu o papel da indústria agrícola americana na promoção dos laços entre os dois países. “Podemos aprender muito com vocês sobre a aplicação da tecnologia e o desenvolvimento de produções que sabemos que são muito eficientes”, ressaltou. 

    Na abertura do encontro empresarial, o presidente da Coalizão Agrícola Cuba-EUA, Paul Johnson, também declarou a vontade de trabalhar junto com os produtores da ilha, e chegou a prever um possível fim no embargo econômico entre os países.

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    “Viemos aqui para melhorar nossas relações e também para acabar com o embargo”, declarou.

    Johnson afirmou que o embargo econômico aplicado pelo governo de seu país a Cuba “limita o comércio entre os dois países de maneira muito significativa, pois precisamos procurar maneiras de remover as barreiras”.

    Segundo a Associação Nacional de Departamentos Estaduais de Agricultura dos Estados Unidos, se não existisse o embargo contra Cuba, o intercâmbio agrícola bilateral seria de cerca de 1 bilhão de dólares por ano, contra os atuais 250 milhões. Estimativas do governo cubano apontam que o embargo custou à ilha quase 148 bilhões de dólares em perdas nos últimos 60 anos.

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    A medida que bloqueia os negócios entre a ilha e os EUA está em vigor desde a década de 60, quando o governo de John F. Kennedy ampliou restrições às importações cubanas. Na época, o embargo era uma resposta da Casa Branca aos prejuízos causados pela Revolução de Fidel Castro aos negócios norte-americanos na ilha.

    Embora tenha sido parcialmente atenuado no governo de Barack Obama, o embargo foi reforçado durante a Presidência de Donald Trump. As restrições impostas pelo ex-chefe de Estado americano foram apontadas pelo atual presidente de Cuba como responsáveis pela recente crise econômica no país, que provocou protestos populares de magnitude inédita em julho do ano passado.

    Castigados pela escassez de comida e remédios em combinação com os efeitos da pandemia de Covid-19 , os cubanos se organizaram pelas redes sociais e saíram às ruas das principais cidades do país.

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    A grave crise econômica que assombra Havana e a pressão popular por mudanças têm feito o governo Díaz-Canel iniciar uma série de reformas, ainda que restritas. Em setembro de 2021, Cuba emitiu a primeira autorização para o funcionamento de empresas privadas desde a Revolução Comunista, em 1959.

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