O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, foi encarregado, nesta quarta-feira 17, de formar o próximo governo em Israel. A decisão – já esperada – foi anunciada pelo presidente Reuven Rivlin.
Seguindo o rito político israelense, Rivlin consultou os partidos no Parlamento e recebeu recomendações para Netanyahu de uma maioria de 65 deputados de um total de 120.
Assim, o político conhecido como “Bibi” se prepara oficialmente para assumir um novo mandato como primeiro-ministro.
Na última semana, o Comitê Central Eleitoral de Israel divulgou os resultados finais das eleições. Após revisar alguns votos por irregularidades e divergências, confirmou a vitória do Likud, partido de Netanyahu.
Os números finais apontaram vitória do Likud, de Netanyahu, com 26,45% dos votos, o que dá ao partido 36 cadeiras no Knesset, o parlamento de Israel. A coalizão Khahol Lavan (Azul e Branco), do general Benjamin Gantz, principal opositor do premiê, ficou com a segunda colocação, com 26,11% do apoio do eleitorado e 35 deputados.
Atrás do Likud e do Khahol Lavan ficaram os partidos ultraortodoxos, Shas e Judaísmo pela Torá, que obtiveram oito e sete cadeiras no parlamento, respectivamente. Já o Israel Nosso Lar, do ex-ministro da Defesa Avigdor Lieberman, e a União de Partidos de Direita conquistaram votos para eleger cinco deputados cada.
Esses partidos, junto com o Kulanu, que obteve quatro cadeiras, devem formar uma aliança governista com Netanyahu.
O principal derrotado da eleição foi o Partido Trabalhista, que obteve o pior resultado de sua história e terá apenas seis cadeiras no Knesset. Em 2015, a legenda fez coalizão com o Hatnuah e foi a segunda mais votada do país, com 24 parlamentares.
O grupo esquerdista e pacifista Meretz conquistaram quatro cadeiras no Knesset. Completam o parlamento o Hadash-Tal e o Ram-Balad, representantes da minoria árabe de Israel, com seis e quatro deputados, respectivamente.
(Com Estadão Conteúdo e EFE)