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Protestos violentos na Nicarágua deixam mais 10 mortos

O total mortos em confrontos violentos no país nos últimos três meses ultrapassa 351 pessoas; governo resiste à antecipação das eleições

Por Da Redação
Atualizado em 16 jul 2018, 15h10 - Publicado em 16 jul 2018, 14h09

A polícia e grupos paramilitares leais ao presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, mataram ao menos 10 pessoas neste domingo (15), disse uma organização de direitos humanos. Desde o início dos protestos, em abril, até a última sexta-feira, o total de mortos em confrontos violentos no país já chegava a 351 pessoas.

As mortes de ontem ocorreram quando forças do governo realizaram ataques em cinco cidades nicaraguenses, incluindo a comunidade de Monimbo, na cidade de Masaya, situada cerca de 25 quilômetros da capital, Manágua.

“Há seis mortos em Masaya, dois em Diriá e dois em Catarina”, afirmou Álvaro Leiva, da Associação Nicaraguense de Direitos Humanos, a uma rede de televisão local.

A onda de protestos é a mais sangrenta na Nicarágua desde a guerra civil do país, que terminou em 1990.

No sábado (14), bispos conseguiram a libertação de 150 manifestantes estudantis que ficaram encurralados por 12 horas dentro de uma igreja em Manágua. Um jovem morreu durante o ataque.

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Na segunda-feira (9), outros manifestantes também ficaram presos em uma basílica na cidade de Diriamba. Como a Igreja Católica atua na mediação do diálogo entre o governo Ortega e a oposição, os manifestantes têm buscado refúgio dentro de igrejas contra a repressão de grupos paramilitares e da polícia.

A Nicarágua está sendo abalada por tumultos desde abril, quando Ortega, um ex-líder guerrilheiro sandinista, propôs reduzir os benefícios dos aposentados para diminuir os gastos orçamentários. Mesmo tendo sido descartado, o plano provocou confrontos violentos e pedidos de renúncia do presidente nicaraguense.

Desde então, os manifestantes pedem a renúncia de Ortega, no poder há 11 anos, e o fim da repressão. A Igreja Católica propôs a antecipação das eleições presidenciais de 2021 para 2019. Mas o governo não aceitou a proposta.

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O líder estudantil Lester Alemán, um dos manifestantes à frente da exigência de renúncia de Ortega, disse aos repórteres que quer “deter a repressão”.

Uma greve nacional esvaziou as ruas das principais cidades do país na sexta-feira (13), quando lojistas abaixaram as portas para atender aos pedidos de grupos da sociedade civil que querem que Ortega deixe o poder e antecipe eleições.

(Com Reuters e EFE)

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