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Quatro países do Leste europeu boicotam cúpula sobre imigração

Nações insistem que a União Europeia não pode impor critérios sobre imigração e preferem fechar suas fronteiras aos refugiados

Por Da Redação
Atualizado em 21 jun 2018, 21h04 - Publicado em 21 jun 2018, 20h04
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  • Manifestantes seguram um cartaz de boas-vindas durante ato em solidariedade aos refugiados que procuram asilo na Europa depois de fugirem de seus países, em Estocolmo, na Suécia - 12/09/2015
    Manifestantes seguram um cartaz de boas-vindas durante ato em solidariedade aos refugiados que procuram asilo na Europa depois de fugirem de seus países, em Estocolmo, na Suécia - 12/09/2015 (Jonathan Nackstrand/AFP)

    Hungria, República Tcheca, Eslováquia e Polônia anunciaram nesta quinta-feira (21) que não participarão da reunião de cúpula europeia deste domingo (24), em Bruxelas, na qual os líderes pretendem pactuar políticas em matéria imigratória.

    “Os países-membros de V4 (Grupo de Visegrado) consideram que o diálogo sobre a imigração é um tema que diz respeito ao Conselho (Europeu), e não à Comissão”, explicou à imprensa o primeiro-ministro húngaro, o nacionalista Viktor Orban. Ele insiste que a União Europeia não pode impor critérios aos Estados-membros sobre a questão imigratória.

    O presidente da Comissão Europeia (CE), Jean-Claude Juncker, convocou ontem uma reunião informal de trabalho com os líderes de vários Estados-membros da União Europeia (UE) para o domingo, em Bruxelas, a fim de abordar o assunto da imigração em relação ao Conselho Europeu da próxima semana.

    Sobre esta convocação, Orbán reconheceu “que há pânico” em relação ao tema imigratório. Os líderes dos quatro países que se negaram a comparecer são de direita a extrema-direita, eleitos especialmente por causa de suas promessas de fechar as fronteiras aos refugiados.

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    O chefe do Governo húngaro, um dos líderes europeus mais opostos à imigração, afirmou que seu país informará sua postura na reunião de cúpula de quinta-feira que vem (28) do Conselho Europeu, o órgão do bloco que reúne os chefes de Estado e de Governo dos Estados-membros da UE e o presidente da Comissão.

    O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, visitará amanhã a Áustria e a Hungria para tratar sobre o tema.

    Orbán fez estas declarações ao lado do chanceler da Áustria, Sebastian Kurz, também de direita e eleito pelo voto anti-refugiados. Kurz se alinhou a Orbán e critica a chefe de Governo alemão, Angela Merkel, por defender uma política de imigração mais aberta, embora ordenada, na Europa.

    “No tema da imigração, compartilhamos a velha proposta de fortalecer as fronteiras externas da União Europeia e de criar centros de apoio fora da união”, explicou Orbán, que coincide com os critérios com Kurz, cujo Partido Popular governa em coalizão com o ultranacionalista FPO.

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    Kurz, por sua vez, acrescentou que “é importante fortalecer a Frontex, agência europeia de defesa de fronteiras, e assegurar a ajuda em vez da partida (dos refugiados)”. Neste sentido, prometeu que a Áustria, que assumirá a presidência rotativa da União Europeia em julho, se concentrará em criar uma “Europa que protege”.

    “Queremos focar nos temas de segurança”, afirmou Kurz, acrescentando que “é preciso defender as fronteiras externas conjuntamente porque só assim se conservará o sistema de livre circulação (de Schengen)”.

    Peter Pellegrini, primeiro-ministro da Eslováquia, que assumiu hoje das mãos de Orbán a presidência do V4, também destacou que “é preciso defender as fronteiras externas da UE de uma maneira consistente “e buscar” uma solução unânime no Conselho Europeu”.

    (Com EFE)

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