O Palácio de Buckingham informou nesta quinta-feira, 15, que rainha Elizabeth II será enterrada ao lado de seu marido, o príncipe Philip e duque de Edimburgo, em Windsor, em uma cerimônia privada com a presença de sua família.
O enterro vai acontecer na segunda-feira, 19, após seu funeral de Estado na Abadia de Westminster. A rainha será sepultada na Capela Memorial do Rei George VI, durante um serviço às 19h30.
Seu funeral de Estado, com a presença de mais de 2.000 convidados oficiais, incluindo chefes de Estado de muitas nações, terminará com um silêncio de dois minutos e uma música tocada pelo flautista pessoal da rainha.
Antes do funeral de Estado, seu caixão será transportado para a Abadia de Westminster na carruagem de armas do estado.
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Após o serviço, haverá uma longa procissão da Abadia de Westminster ao Arco de Wellington, um arco do triunfo situado a sul do Hyde Park. Os principais membros da família real vão caminhar atrás da carruagem de armas.
Seu caixão será, então, transferido para o carro funerário do estado e viajará por estrada até Windsor. Uma missa, com a presença de 800 pessoas, será realizada na Capela de São Jorge. Mais tarde naquela noite, sua família vai assistir a um serviço de enterro privado.
Atualmente, o caixão está na Abadia de Westminster. Os quatro filhos da rainha, liderados pelo rei Charles III, farão uma vigília de 15 minutos sobre o corpo da falecida rainha na noite de sexta-feira, 16.
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Edward Fitzalan-Howard, o Duque de Norfolk e Conde Marechal do Reino Unido, responsável pelo funeral, disse que a tarefa seria “honrosa e intimidante” e que o funeral de Estado seria um “tributo adequado a um reinado extraordinário”.
“Todos esses eventos estão ocorrendo no contexto de uma manifestação de tristeza, afeto e gratidão de pessoas no Reino Unido, na Commonwealth e em todo o mundo – todos unidos em homenagem à vida dedicada da rainha”, disse.
“Além de lembrar o incrível reinado de Elizabeth II, nossa monarca, e estarmos cheios de esperança pelo início do novo reinado do rei Carlos III”, completou. “Os eventos dos últimos dias são um lembrete da força de nossa constituição, um sistema de governo que de muitas maneiras é a inveja do mundo.”