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Regime de Maduro prendeu 2.014 manifestantes da oposição desde janeiro

ONG Foro Penal considera os 800 venezuelanos ainda detidos como presos políticos e alerta para o desaparecimento de oposicionistas

Por Leandro Resende, de Caracas
Atualizado em 7 Maio 2019, 22h22 - Publicado em 7 Maio 2019, 19h56
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  • Manifestantes em Caracas contra o governo de Nicolás Maduro: cinco mortos e 40 feridos desde 30 de abril - 04/05/2019 (Manaure Quintero/Reuters)

    O regime de Nicolás Maduro na Venezuela prendeu 2.014 pessoas apenas por participarem de protestos contra o seu governo entre janeiro e maio desde ano. Desde o último dia 30, quando o autoproclamado presidente interino do país, Juan Guaidó, convocou um levante contra o regime, 338 manifestantes foram detidos pelas forças de segurança.

    Nesses episódios mais recentes, 5 pessoas morreram e mais de 40 ficaram feridas por disparos de balas de fogo. O levantamento foi divulgado nesta terça-feira, 7, pela organização não-governamental Foro Penal, que acompanha as arbitrariedades cometidas pelo regime de Maduro. 

    “A repressão praticada por Maduro cresceu muito nesta semana, tanto em termos quantitativos como qualitativos. Cinco pessoas foram assassinadas entre 30 de abril e 1 de maio, e a maioria delas era  jovem”, denunciou o advogado Gonzalo Himiob, vice-presidente da Foro Penal.

    Das 2014 pessoas presas em 2019, 800 continuam encarceradas. Dessas, 610 já estão condenadas em alguma instância da Justiça venezuelana, que é essencialmente vulnerável às recomendações do Poder Executivo, e são formalmente consideradas presas políticas. Este número representa 71% dos 857 detidos por seus posicionamentos políticos contra o chavismo na Venezuela.

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    Alfredo Romero, presidente da Foro Penal, afirmou que o aumento da repressão do governo de Maduro pode estar relacionada à presença de milícias armadas (“colectivos”) nas ruas, que agem indiscriminadamente, sem controle nem mesmo das Forças Armadas. Segundo Romero, os desaparecimentos forçados são outra face da arbitrariedade do regime.

    “Há grupos de militares que participaram do levante de 30 de abril e 1 de maio e que até agora não se tem notícia de seus paradeiros”, afirmou Romero.

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