Ativistas do meio ambiente no Reino Unido e na França intensificaram campanhas neste sábado, 21, para fazer com que seus governos confrontem mudanças climáticas com maior urgência, parte de uma semana de ações ligadas ao clima global.
Milhares de pessoas marcharam no sul de Paris para pressionar o presidente Emmanuel Macron, líderes mundiais nas Nações Unidas e companhias multinacionais a reduzirem a emissão de gases de efeito estufa mais rapidamente. O protesto ficou violento por um período de tempo, quando manifestantes vestidos de preto quebraram janelas e atiraram fogo em obstáculos armados na rua. A polícia usou gás lacrimogêneo e cassetetes.
Perto do porto de Dover, o porto da Inglaterra mais próximo da França, ativistas criaram um “bloqueio” para “mostrar a vulnerabilidade da oferta de alimentos do Reino Unido em face da emergência ecológica e climática”. Dez pessoas foram presas.
Os protestos deste sábado ocorrem um dia após centenas de milhares de pessoas, a maioria jovens, marcharem e protestarem ao redor do mundo exigindo ações para combater as mudanças climáticas. Os protestos ocorrem antes da Cúpula do Clima da ONU.
Macron é um dos que falará na cúpula nesta segunda-feira. Embora ele tenha se apresentado como interessado por assuntos ambientais e enfrentado o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, na questão das queimadas da Amazônia, ativistas climáticos não estão convencidos da sinceridade do presidente francês.