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Entrada em embaixada foi liberada por funcionários, diz aliada de Guaidó

Embaixadora reconhecida pelo Brasil diz que adidos da representação aprovaram Juan Guaidó como líder legítimo; diplomatas leais a Maduro denunciam invasão

Por Da Redação
Atualizado em 13 nov 2019, 12h21 - Publicado em 13 nov 2019, 11h51
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  • Policiais cercam a embaixada da Venezuela em Brasília - 13/11/2019 (JORDI MIRO/AFP)

    Representantes de Juan Guaidó, reconhecido como presidente da Venezuela pelo Brasil, afirmaram nesta quarta-feira, 13, que funcionários da embaixada em Brasília permitiram o seu acesso ao local e reconheceram o opositor como líder legítimo do país. Apesar do posicionamento, diplomatas leais ao regime de Nicolás Maduro denunciaram a ação como uma invasão da representação diplomática.

    Em um comunicado, a embaixadora Maria Teresa Belandria, ligada a Guaidó, afirmou que um grupo de funcionários decidiu abrir as portas e entregar as chaves da embaixada voluntariamente. Eles permitiram o acesso ao local de Tomas Silva, ministro-conselheiro reconhecido pelo governo brasileiro, já que Belandria está fora do país.

    O adido militar chavista que estava no local reagiu à entrada e ficou do lado de fora. A PM foi acionada, mas não pôde ingressar no complexo ou retirar as pessoas, por se tratar de território sob controle do governo venezuelano.

    “Denunciamos que as instalações de nossa embaixada em Brasília foram invadidas pela força ao amanhecer. Responsabilizamos o governo brasileiro pela segurança de nosso pessoal e instalações”, tuitou o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza.

    “Os dois grupos estão lá dentro, tentando encontrar uma solução pacífica”, disse o tenente José Fonseca, da Polícia Militar.

    Em um vídeo compartilhado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), Tomas Silva afirma que os funcionários da embaixada entregaram o local aos apoiadores de Guaidó. “A dignidade volta, a dignidade está conosco”, disse.

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    No Twitter, o filho do presidente apoiou a tomada da embaixada pelos diplomatas leais a Guaidó e afirmou que “Maduro é um narcoditador, não um presidente eleito”.

    Juan Guaidó se autoproclamou presidente da Venezuela em janeiro deste ano, após declarar que Nicolás Maduro “usurpou” o poder ao fraudar a votação que levou a sua reeleição em 2018. Brasil, Estados Unidos e outras dezenas de países reconheceram o líder da oposição como presidente legítimo.

    Esta é a primeira vez que os representantes de Gauidó entraram na sede, ainda controlada pelo chavistas, desde que presidente Bolsonaro aceitou as credenciais da equipe do opositor, no início do ano.

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    A diplomacia de Guaidó vinha tentando tomar o prédio e desalojar os funcionários enviados por Maduro – que não tem mais relacionamento diplomático com o Brasil.

    Agora, eles pedem que os servidores de sete consulados venezuelanos no país façam o mesmo e garantem ajuda para deixar o Brasil, caso desejem.

    O incidente ocorre no momento em que Brasília é sede da cúpula do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), profundamente dividido em torno da questão venezuelana: Moscou e Pequim são os principais aliados de Maduro, enquanto Brasília apoia Guaidó.

    Procurado, o Ministério de Relações Exteriores do Brasil não respondeu aos pedidos de comentário sobre a situação da embaixada de Brasília.

    (Com Estadão Conteúdo e AFP)

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