Reunião entre Lula e Zelensky é fruto da insistência de Kiev
Bastidores dão conta que, na verdade, há mais de uma semana, foram os ucranianos os primeiros a fazer um movimento pedindo o encontro
O tão esperado encontro bilateral entre os presidentes Lula e Volodymyr Zelensky finalmente acontecerá — agendado para quarta-feira, às 17 horas de Brasília, no Hotel Lotte New York Palace, próximo à ONU, onde a delegação brasileira está hospedada.
A notícia é recebida com certo alívio por quem há tempos esperava por um aceno do governo brasileiro ao líder ucraniano, após meses de críticas por seguidos posicionamentos públicos colocando Putin e Zelensky na mesma prateleira, enquanto Estados Unidos e democracias europeias condenam a unilateral agressão russa.
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A versão de que Brasília teria oferecido dois horários a Zelensky, contudo, não fica de pé.
Os bastidores dão conta que, na verdade, há mais de uma semana, foram os ucranianos os primeiros a fazer um movimento pedindo o encontro. Não só isso: Celso Amorim — assessor especial no título, mas para muitos chanceler de fato — não faz questão de enfatizar que o encontro entre os dois líderes não tem tanta importância quanto se imagina.