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Rússia diz que EUA estão “caçando” russos para prendê-los

Chancelaria de Moscou acusa governo americano de estimular detenção de cidadãos russos em todo o mundo

Por Reuters
Atualizado em 4 jun 2024, 17h11 - Publicado em 2 fev 2018, 17h10
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  • Presidente da Rússia, Vladimir Putin, cumprimenta público durante congresso em Moscou, na Rússia
    Presidente da Rússia, Vladimir Putin, cumprimenta público durante congresso em Moscou - 06/12/2017 (Sergei Kapurkhin/Reuters)

    Rússia emitiu um alerta de viagem recomendando que cidadãos do país pensem duas vezes antes de viajar ao exterior, pois os Estados Unidos estão “caçando russos em todo o mundo” para prendê-los.

    O comunicado do Ministério das Relações Exteriores alerta os cidadãos russos que, quando no exterior, enfrentam uma ameaça real de prisão de outros países a pedido de Washington, e que depois disso podem ser extraditados para os Estados Unidos.

    “Apesar de nossos apelos para melhorar a cooperação entre as autoridades americanas e russas relevantes… os serviços especiais dos Estados Unidos na prática continuam ‘caçando’ russos em todo mundo”, disse o alerta de viagem.

    “Considerando estas circunstâncias, insistimos fortemente que os cidadãos russos ponderem cuidadosamente todos os riscos quando planejarem viagens ao exterior”, afirmou a chancelaria.

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    O ministério disse que mais de dez russos foram detidos em países estrangeiros envolvidos com os Estados Unidos desde o início de 2017. Como exemplo, citou ao menos quatro russos presos por acusações de crime cibernético na Espanha, Letônia e Grécia.

    As ações americanas contra supostos criminosos cibernéticos russos atingiram um pico no ano passado. Sete russos foram presos ou indiciados em 2017 nos Estados Unidos e no exterior — nos seis anos anteriores, a cifra foi de dois por ano, em média.

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    Presidente russo, Vladimir Putin e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump
    Presidente russo, Vladimir Putin e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Ivan Sekretarev/Pool/Lucas Jackson/Reuters)

    O Departamento de Estado americano não quis comentar os dados de prisão e o alerta de viagem emitido pelo governo russo.

    Moscou e Washington estão envolvidos em uma disputa diplomática desde que as primeiras denúncias de interferência russa nas eleições presidenciais americanas de 2016 surgiram.

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    No fim de 2016, a administração Obama ordenou a expulsão de 35 diplomatas russos dos Estados Unidos. O presidente Vladimir Putin respondeu, ordenando que os Estados Unidos reduzissem seus funcionários da missão diplomática na Rússia em várias centenas.

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