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Rússia instalou lançadores de foguete em usina nuclear, diz Ucrânia

Acusação gera temores de que o Kremlin possa usar a usina de Zaporizhzhia como base para ataques, aumentando risco de acidente radioativo

Por Da Redação
9 dez 2022, 08h53
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  • (FILES) In this file photo taken on May 1, 2022, A Russian serviceman patrols the territory of the Zaporizhzhia Nuclear Power Station in Energodar. - Kyiv on August 8, 2022, called for the establishment of a demilitarised zone around the nuclear power station in east Ukraine, where recent fighting with Russian forces has raised fears of a nuclear accident. The Kremlin on August 8, 2022, accused Ukrainian forces of firing on the Zaporizhzhia atomic power plant, warning of potential "catastrophic consequences" for Europe. *EDITOR'S NOTE: This picture was taken during a media trip organised by the Russian army.* (Photo by Andrey BORODULIN / AFP)
    Um soldado russo patrulha o território da Usina Nuclear de Zaporizhzhia, no sul da Ucrânia. 01/05/2022 - (Andrey BORODULIN/AFP)

    Autoridades da empresa nuclear ucraniana Energoatom disseram, nesta sexta-feira, 9, que o exército da Rússia instalou vários lançadores de foguetes na usina nuclear Zaporizhzhia, maior planta nuclear da Europa, que fica em território ucraniano. Apesar da usina estar, atualmente, desativada, a acusação gera temores de que possa ser usada como base para ataques contra a Ucrânia, aumentando o risco de um acidente radioativo.

    A Energoatom disse em um comunicado que as forças russas instalaram vários lançadores de foguetes múltiplos, do tipo Grad, perto de um de seus seis reatores nucleares. Segundo a empresa, os sistemas ofensivos estão localizados em novas “estruturas de proteção” que os russos construíram secretamente, “violando todas as condições de segurança nuclear e de radiação”.

    As acusações, no entanto, não foram verificadas de maneira independente.

    Embora o risco de um acidente nuclear seja mínimo, porque todos os seis reatores foram desligados, especialistas disseram que uma liberação perigosa de radiação ainda é possível, de acordo com informações da agência de notícias Associated Press.

    Enquanto isso, as forças russas estão, novamente, se voltando para Donetsk. O governador da região, Pavlo Kyrylenko, disse nesta sexta-feira que o exército do Kremlin bombardeou “toda a linha de frente” de Donetsk, no leste da Ucrânia, sendo que as batalhas mais intensas ocorrem perto das cidades de Bakhmut e Avdiivka.

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    Pelo menos cinco civis foram mortos e dois outros, feridos em partes de Donetsk controladas pela Ucrânia no dia anterior, afirmou Kyrylenko, acrescentando que os soldados russos também estão tentando avançar perto de Lyman, reconquistada pelas forças ucranianas em novembro.

    Em Bakhmut e outras partes da região de Donetsk, vizinha da província de Luhansk, a Ucrânia respondeu com barragens de lançadores de foguetes. As forças de Kiev atacaram posições russas e pontos de concentração de soldados em pelo menos meia dúzia de cidades no sul do país, de acordo com o estado-maior da Ucrânia.

    O , disse em um post de mídia social:

    “Os russos intensificaram seus esforços em Donetsk e Luhansk. Eles estão agora em uma fase muito ativa de tentar conduzir operações ofensivas. Não estamos avançando para lugar nenhum, mas defendendo, destruindo a infantaria e o equipamento do inimigo onde quer que ele tente avançar”, afirmou o conselheiro presidencial ucraniano, Oleksiy Arestovych.

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