Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Segundo colocado em eleição da Venezuela vai contestar resultado

Campanha de Henri Falcón acusa governo de Maduro de uma série de irregularidades durante a votação

Por Da Redação
23 Maio 2018, 17h48

O segundo colocado na eleição da Venezuela, Henri Falcón, irá contestar formalmente sua derrota para o presidente Nicolás Maduro, após recusar-se a reconhecer o resultado, informou sua campanha nesta quarta-feira (23).

O chefe da campanha de Falcón, Claudio Fermin, disse em entrevista coletiva que após os relatos de centenas de irregularidades na votação de domingo, eles desafiarão os resultados perante o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) durante os próximos 20 dias. “Há toda uma coleção de irregularidades”, disse Fermin.

A chefe do conselho eleitoral, Tibisay Lucena, que está em listas de sanções individuais dos Estados Unidos e União Europeia, já disse que as alegações de Falcón de fraude eleitoral não têm evidências.

Estados Unidos, União Europeia e a maioria dos principais países latino-americanos, entre eles o Brasil, disseram que a eleição, que Maduro venceu facilmente, não atende aos padrões democráticos.

Continua após a publicidade

A principal coalizão de partidos da oposição venezuelana, a Meda da Unidade Democrática (MUD), boicotou a eleição porque dois de seus líderes mais populares foram impedidos de concorrer, autoridades baniram diversos partidos políticos e o Conselho Eleitoral é controlado por apoiadores de Maduro.

Fermin disse que o governo falhou em cumprir com a exigência do Conselho de que os chamados “pontos vermelhos”, montados pelo governo de Maduro para registrar quais venezuelanos que recebiam auxílio do Estado votaram nas eleições, ficassem pelo menos a 200 metros de distância de zonas eleitorais.

Continua após a publicidade

Alguns pontos vermelhos estavam a 5 metros de distância de zonas eleitorais, disse ele. No domingo, testemunhas da Reuters viram pontos vermelhos até mesmo dentro de alguns centros de votação.

A oposição venezuelana também acusou o governo de “comprar votos” ao oferecer bônus aos votantes que votassem com a chamada “carteira da pátria” – que dá direito a benefícios assistenciais do Estado – no candidato chavista. Também asseguraram que o chavismo praticou o “voto assistido” ao acompanhar centenas de votantes no ato, o que configuraria uma participação sob coação.

(Com Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

2 meses por 8,00
(equivalente a 4,00/mês)

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.