Os países Costa do Marfim, Guiné Equatorial, Holanda, Kuwait, Peru e Polônia ingressaram formalmente nesta terça-feira no Conselho de Segurança da ONU como membros não permanentes.
Eles substituirão os seis países que terminaram seus mandatos e deixaram o Conselho de Segurança em 31 de dezembro: Japão, Egito, Senegal, Ucrânia, Uruguai e Itália.
“A paz e a segurança são difíceis de conseguir”, afirmou Kairat Umarov, embaixador do Cazaquistão, que em janeiro assumiu a presidência rotativa do Conselho. “Terão uma oportunidade real de fazer a diferença”, acrescentou, durante cerimônia na sede da ONU.
Os embaixadores dos seis novos integrantes instalaram sua bandeira entre os outros nove membros do organismo. Entre os quinze embaixadores que representam os membros do Conselho há doze homens e três mulheres — a americana Nikki Haley, a polonesa Joanna Wronecka e Karen Pierce, que assume a representação britânica.
O Conselho de Segurança tem quinze membros, cinco dos quais são permanentes e têm direito a veto na adoção de suas resoluções: Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido. Depois de seis anos sem exercer esse direito, os EUA vetaram em dezembro uma resolução que pedia que o país voltasse atrás em sua decisão de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel.