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Senador Al Franken vai renunciar após denúncias de assédio sexual

Democrata foi acusado de beijar e tocar sem consentimento diversas mulheres em episódios ocorridos entre 2003 e 2010

Por Julia Braun Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 17h28 - Publicado em 7 dez 2017, 20h16
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  • O senador americano Al Franken (D-MN) anuncia sua renúncia, em Washington - 07/12/2017 (TV Senado/Reuters)

    O senador democrata dos Estados Unidos Al Franken anunciou nesta quinta-feira que vai renunciar ao seu cargo, após uma série de acusações de assédio sexual contra ele.

    Franken, de 66 anos, um ex-comediante que foi visto como uma estrela em ascensão no Partido Democrata, disse no plenário do Senado que pretende deixar o Congresso em algumas semanas. “Eu sei no meu coração que nada que eu fiz como senador –nada — trouxe desonra para esta instituição”, disse Franken. “No entanto, hoje estou anunciando que, nas próximas semanas, vou renunciar como membro do Senado dos Estados Unidos.”

    Franken é um dos vários americanos proeminentes na política, imprensa e entretenimento acusados nos últimos meses de assédio sexual e má conduta. Diversas mulheres denunciaram o senador, que as beijou e tocou sem consentimento em episódios ocorridos entre 2003 e 2010.

    “Algumas das alegações contra mim simplesmente não são verdadeiras. De outras me lembro muito diferente”, disse Franken. Além disso, o ex-comediante não hesitou em utilizar a atenção midiática suscitada por seu caso para atacar o atual presidente Donald Trump. “Sou consciente de que há alguma ironia no fato de eu estar saindo de cena, enquanto um homem que se vangloriou na frente das câmeras sobre o seu histórico de agressão sexual é quem está sentado no Salão Oval.”

    A saída do democrata de Minnesota representa uma chance para os republicanos recuperarem uma cadeira que perderam quando Franken venceu as eleições em 2008 e para fortalecer a sua pequena maioria do Senado de 52 a 48. A eleição para suceder-lhe, no entanto, não será realizada até novembro de 2018. Antes disso, o governador democrata de Minnesota, Mark Dayton, nomeará alguém para ocupar seu lugar, assegurando que os democratas mantenham a cadeira por enquanto.

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