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Singapura não cobrirá gastos médicos de quem recusar vacina contra Covid

Com 70% dos leitos ocupados, governo diz que não vacinados contribuem de forma desproporcional em gastos dos recursos de saúde

Por Da Redação Atualizado em 9 nov 2021, 13h07 - Publicado em 9 nov 2021, 13h07
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  • Multidão em região comercial de Singapura. 10/01/2021
    Ilha-Estado já vacinou totalmente 85% de sua população, uma das maiores taxas do mundo (Suhaimi Abdullah/Getty Images)

    O governo de Singapura anunciou nesta terça-feira, 9, que os gastos médicos de pessoas com Covid-19 que se negaram a ser vacinadas não serão mais cobertos pelo governo.

    Atualmente, as autoridades cobrem as despesas médicas de todos os pacientes que estiverem com a doença, incluindo residentes permanentes e portadores de visto de longo prazo, desde que o resultado positivo tenha ocorrido após a chegada do exterior. 

    No entanto, o Ministério da Saúde informou que, a partir de 8 de dezembro, passará a cobrar pelos custos daqueles que não receberam a vacina por opção. De acordo com as autoridades, as pessoas não vacinadas são a grande maioria daqueles que ainda precisam de um tratamento intensivo e, portanto, contribuem de forma desproporcional em gastos dos recursos de saúde.

    O governo continuará pagando pelo tratamento daqueles que não são elegíveis para a vacina e também para quem recebeu ao menos a primeira dose até 31 de dezembro, dando tempo para a aplicação da segunda.

    Em outubro, o governo local já havia determinado que os trabalhadores que não estivessem vacinado ou não infectados recentemente, deverão apresentar teste de antígeno com resultado negativo para desempenhar suas atividades a partir de janeiro.

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    Singapura tem uma das maiores taxas de imunização do mundo, com cerca de 85% de toda a população elegível totalmente vacinada. No entanto, o país passa por um aumento constante no número de casos desde outubro, quando quando adotou medidas mais incisivas para reabrir o território.

    O relaxamento, no entanto, fez com que o número de casos disparasse e obrigou o governo a recuar no processo de reabertura, elevando tensões sobre uma possível sobrecarga de leitos de UTI, que já têm taxa de ocupação de 70%. 

    Nas últimas três semanas, o número de casos se estabilizou em torno de 3.000 , sendo 99% considerados leves ou assintomáticos. Para aumentar a cobertura da vacina, as autoridades estão avaliando a aplicação de doses dos imunizantes da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. 

    Ao todo, desde o início da pandemia, o país registrou mais de 221.000 casos de Covid-19, incluindo 511 mortes.

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