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Soldado israelense pega 18 meses de prisão por morte de palestino

No ano passado, Elor Azaria atirou na cabeça do palestino Abdul Fatah al Sharif, que estava ferido no chão após atacar soldados com uma faca

Por Da redação
Atualizado em 21 fev 2017, 22h42 - Publicado em 21 fev 2017, 22h12
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  • O sargento Elor Azaria é abraçado pela mãe durante julgamento em Tel Aviv (Jim Hollander/Pool/Reuters)

    Um tribunal militar israelense condenou nesta terça-feira a dezoito meses de prisão o soldado Elor Azaria pela morte de um palestino em março de 2016, em um caso que dividiu a opinião pública em Israel. Azaria, membro de uma unidade paramédica, foi filmado quando atirava na cabeça de Abdul Fatah al Sharif em Hebron, na Cisjordânia, em meio a uma onda de violência na região. O palestino, ferido com um tiro e deitado no chão, havia acabado de atacar soldados com uma faca.

    O sargento de 21 anos é o primeiro soldado israelense a ser condenado por homicídio em mais de dez anos, segundo a imprensa local. Ele entrou na sala de audiências de Tel Aviv sob aplausos. Do lado de fora, várias dezenas de pessoas, muito vigiadas pela polícia após os confrontos registrados em uma audiência realizada em janeiro, manifestaram seu apoio ao soldado com cartazes nos quais era possível ler “morte aos terroristas” e “não deixamos nossos combatentes caírem”.

    Após um mês de um julgamento em Israel, o tribunal declarou o soldado israelense culpado de homicídio no dia 4 de janeiro, e nesta terça-feira anunciou sua pena. A sentença de dezoito meses de prisão foi inferior à pena mínima pedida pela promotoria. “Estimamos que a pena apropriada para o acusado não deve ser inferior a três anos nem superior a cinco anos”, havia afirmado o promotor militar Nadav Weisman. Elor Azaria “matou uma pessoa, embora se trate de um terrorista”, havia argumentado Weisman.

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    O soldado foi detido logo depois da publicação do vídeo e se declarou inocente. Seus advogados argumentaram que ele poderia ter pensado que o palestino carregava explosivos, mas outras pessoas afirmaram que já havia sido comprovado que o homem não tinha um cinturão de explosivos e que ninguém no vídeo parece agir com cautela em relação ao palestino.

    (Com AFP)

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