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Suécia enfrenta aumento de mortes por Covid-19 e planeja ações restritivas

Primeiro-ministro do país havia se negado a fechar estabelecimentos comerciais, mas salto para 401 mortes provocou mudança radical no enfrentamento à doença

Por Redação
5 abr 2020, 11h55
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  • O primeiro-ministro sueco, Stefan Lofven, foi obrigado a voltar atrás na estratégia de manter o país sem medidas de contenção ao coronavírus (TT News Agency/Anders Wiklund/Reuters)

    A Suécia foi forçada a recuar da estratégia de manter estabelecimentos comerciais abertos e já estuda a implementação de medidas restritivas para combater a disseminação do novo coronavírus. Criticado por autoridades sanitárias, o governo do primeiro-ministro Stefan Lofven teve de voltar atrás após o país atingir 401 mortos neste sábado, 04. A administração está preparando um pacote de ações emergenciais para proibir aglomerações e controlar o acesso ao transporte público.

    Lofven vinha dizendo que não podia “proibir tudo” em função da pandemia. A Suécia, no entanto, registrou o maior número de casos confirmados entre todas as nações nórdicas. O governo afirma que 6.830 pessoas foram infectadas, mas admite que a quantidade é muito superior devido ao atraso nos resultados dos testes.

    Países vizinhos à Suécia, como Dinamarca e Noruega, têm obtido bons resultados no controle da doença e atribuem os números à quarentena que impuseram em seus territórios. A Finlândia isolou a área em torno da capital Helsinque, mas, na Suécia, a população ainda é autorizada a frequentar shoppings, restaurantes, escolas e até salões de beleza.

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    O governo pedirá ao Parlamento a aprovação de uma medida que lhe garantirá por três meses a autorização para limitar aglomerações e fechar supermercados, boates, academias, restaurantes e arenas esportivas. Também será controlado o acesso dos suecos a ônibus, trens, aeroportos e portos.

    Lofven concedeu uma entrevista no sábado e admitiu que a Suécia terá de “contar milhares de mortos” pelo coronavírus. Ele disse que só as medidas implementadas pelo governo não irão surtir efeito. “Todos teremos de arcar com a responsabilidade”, declarou.

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