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Suposta sala de tortura é descoberta na cidade de Kherson

Segundo testemunhas, até 180 pessoas eram mantidas prisioneiras em um centro de detenção juvenil na cidade

Por Da Redação
16 nov 2022, 17h17
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  • KHERSON, UCRÂNIA - 16 DE NOVEMBRO: Pichações feitas por forças russas são vistas nas paredes de um centro de detenção preliminar que se acredita ter sido usado por forças russas para prender e torturar civis em 16 de novembro de 2022 em Kherson, Ucrânia. As forças ucranianas assumiram o controle de Kherson na semana passada, bem como áreas de sua região circundante, depois que a Rússia retirou suas forças para o outro lado do rio Dnipro. Kherson foi a única capital regional a ser capturada pela Rússia após sua invasão em 24 de fevereiro
    KHERSON, UCRÂNIA - 16 DE NOVEMBRO: Pichações feitas por forças russas são vistas nas paredes de um centro de detenção preliminar que se acredita ter sido usado por forças russas para prender e torturar civis em 16 de novembro de 2022 em Kherson, Ucrânia. As forças ucranianas assumiram o controle de Kherson na semana passada, bem como áreas de sua região circundante, depois que a Rússia retirou suas forças para o outro lado do rio Dnipro. Kherson foi a única capital regional a ser capturada pela Rússia após sua invasão em 24 de fevereiro (Chris McGrath/Getty Images)

    Investigadores da Ucrânia anunciaram nesta quarta-feira, 16, que descobriram uma suposta sala de tortura na cidade de Kherson, onde dezenas de homens teriam sido detidos, eletrocutados, espancados e até mesmo mortos.

    De acordo com a polícia, o Exército russo assumiu o controle de um centro de detenção juvenil em meados de março e o transformou em uma prisão para aqueles que se recusavam a colaborar, ou que foram acusados de atividades em benefício aos ucranianos. 

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    De acordo com depoimentos obtidos de três vizinhos do local e dois comerciantes, era possível ouvir gritos vindos do local cerca de seis semanas depois dos soldados russos tomarem controle do prédio. As testemunhas disseram ainda que viram pessoas sendo levadas com sacos na cabeça e alguns corpos sendo removidos. 

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    “Eles saíam espancados e completamente desorientados. Eles vinham aqui e pediam informações e nós dávamos dinheiro para o ônibus”, disse a dona de um quiosque fora do centro de detenção ao jornal britânico The Guardian

    Segundo os relatos, os homens responsáveis pelo prédio revelavam seus rostos, pois estavam sempre vestindo balaclavas e roupas pretas da cabeça aos pés. 

    Outra testemunha disse que um homem foi levado para o centro de detenção e foi espancado por quatro dias consecutivos, devido ao envolvimento de seu filho com o Exército ucraniano. 

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    Uma técnica de informática, chamada Zhenia Dremo, disse que recebeu um golpe na testa por ter se recusado a dar um cigarro para os soldados russos e depois foi levada para o prédio. Apesar de ter sofrido poucas agressões, ela disse que seus companheiros de cela foram torturados de várias formas. 

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    Os relatos afirmam que cerca de 180 pessoas eram mantidas presas simultaneamente no centro de detenção e que havia duas celas exclusivas para mulheres. 

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    “Tínhamos uma amiga, Anna, que estava lá. Ela não foi estuprada, mas eles rasparam a cabeça dela”, disse Dremo. 

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