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Surto de ebola na República Democrática do Congo passa de 400 mortes

A crise começou em agosto do ano passado e já deixou 407 mortos; quatro drogas experimentais vêm sendo testadas no tratamento de pacientes

Por Da Redação
Atualizado em 17 jan 2019, 12h20 - Publicado em 17 jan 2019, 12h15
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  • Para Peter Salama, diretor da Organização Mundial da Saúde, a situação atual "é composta por diversos focos com problemas distintos" (Samuel Mambo/Reuters)

    Um surto de ebola, que começou em 1° de agosto do ano passado, resiste na República Democrática do Congo (RDC). São 663 casos confirmados e 407 mortes possivelmente atribuídas à doença viral, segundo balanço do Ministério da Saúde congolês divulgado na quarta-feira 16.

    Outras 123 pessoas, que médicos suspeitam ter contraído ebola, estão sob investigação. O Ministério também detalhou que 237 pacientes se recuperaram da doença, conhecida por sua agressividade.

    A ebola tem sintomas como febre, fortes dores de cabeça e hemorragia em casos extremos, e mata uma média de metade dos que são infectados. O último surto na RDC teve uma taxa de letalidade de 60%.

    A atual epidemia é a segunda maior e mais letal da história, abaixo apenas da que atingiu a África Ocidental em 2014, quando a doença matou mais de 11.000 pessoas, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

    Recentemente, em suas contas do Twitter, o Dr. Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, e o Dr. Peter Salama, diretor-geral do setor de Respostas de Emergência, comentaram os “vários” desafios do novo surto. 

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    Salama disse acreditar que a situação atual “é composta por diversos focos com problemas distintos”, com a província de North Kivu como epicentro da crise e casos adicionais acontecendo na província vizinha de Ituri, de acordo com a Organização. As duas regiões estão entre as mais populosas da nação e fazem divisa com Uganda, Ruanda e Sudão do Sul.

    Em North Kivu, além da experiência com o novo surto surto de ebola, 50 grupos armados aumentam a tensão dos locais, causando conflitos historicamente violentos, de acordo com a OMS. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que mais de um milhão de refugiados e deslocados internos estão viajando entre os territórios de Kivu e Ituri, movimento que é um risco em potencial para a expansão do vírus.

    Os problemas da população local também incluem o alto número de casos de malária.

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    A ajuda dos congoleses ajuda em alguns obstáculos. Em dezembro, durante protestos contra o novo adiamento das eleições presidenciais, manifestantes vandalizaram unidades de saúde no fim de dezembro. Mas na segunda-feira 14, locais de Rwangoma trabalharam para reparar os danos, usando seus próprios recursos e força de trabalho. Cada morador contribuiu com 500 francos congoleses, cerca de um terço de um dólar americano.

    Além disso, o Ministério da Saúde lançou testes com tratamentos experimentais contra a ebola. 248 pacientes receberam uma das quatro novas drogas a partir de 1° de janeiro, de acordo com a OMS. Outras 60.715 foram vacinadas desde o começo de agosto.

     

    (com Reuters, CNN)

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