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Tensão na Coreia do Norte faz China planejar campos de refugiados

Documentos vazados mostram que a China já começou a construção de casas em locais próximos à fronteira com a Coreia do Norte

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 17h17 - Publicado em 12 dez 2017, 14h02

As tensões na Coreia do Norte colocaram a China em alerta para a possibilidade de uma guerra no país vizinho. Documentos de uma empresa de telecomunicações estatal que vazaram na internet revelam que Pequim planeja construir uma rede de campos de refugiados caso haja um êxodo de migrantes na eventualidade de um conflito armado ou incidente nuclear.

“Em decorrência da intensificação de tensões nos últimos tempos na fronteira entre China e Coreia do Norte, o governo do condado de Changbai planeja estabelecer cinco campos de refugiados lá”, lê-se o documento da China Mobile, gigante de telecomunicações do país. Segundo informações do jornal New York Times, empresários atestam que residências temporárias já foram construídas em diversos terrenos pertencentes ao governo local.

O condado de Changbai está localizado na província de Jilin, que divide os 1.200 quilômetros de fronteira com a Coreia do Norte. Três vilas locais, além das cidades de Tumen e Hunchun, refúgio de desertores do regime de Kim Jung-un nas últimas décadas, vão receber os refugiados em caso de conflito na península coreana, ainda de acordo com o jornal americano. A província fica a cerca de 100 quilômetros de Punggye-ri, a principal instalação para testes nucleares na Coreia do Norte.

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A China Mobile, segundo os documentos, averiguou a viabilidade de serviços de internet nas áreas estabelecidas para receber os campos. Em mais um sinal das tensões na Coreia do Norte, o Jilin Daily, jornal estatal da província de Jilin, publicou um artigo de uma página orientando como a população local deveria reagir em caso de um incidente nuclear.

O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Lu Kang, disse a repórteres nesta segunda-feira não estar ciente dos projetos para os campos de refugiados. “Não vi esses documentos”, disse o oficial, sem negar a existência dos planos.

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