Um terremoto de magnitude 7,2 atingiu a costa sul do Peru na madrugada desta sexta-feira, 28. Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o tremor chegou à profundidade de 28 quilômetros, mas não há possibilidade de um tsunamis. Ao menos 17 choques foram registrados após o primeiro grande abalo sísmico, o que culminou em um deslizamento de terra no distrito de Ninabamba, situado na província de Santa Cruz, segundo o portal de notícias argentino Infobae.
“Toda a minha preocupação e atenção vão para a região de Arequipa, especialmente para os locais onde este terremoto de magnitude 7,0 foi o epicentro desta madrugada de hoje”, afirmou a presidente do Peru, Dina Boluarte, que presta visita à China desde quinta-feira da semana passada, dia 20. “Imediatamente, assim que tomamos conhecimento desta situação, contatamos o primeiro-ministro nas primeiras horas da manhã e os nossos ministros, para que pudessem contatar imediatamente a região e poderem responder a este terramoto.”
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O tremor também foi sentido em Cusco, Ica, Ayacucho e na capital, Lima. Partes do país ficaram sem energia durante a madrugada, mas o serviço foi retomado ainda nesta manhã. Oito pessoas, incluindo três crianças, ficaram feridas sem gravidade e receberam atendimento médico nos hospitais de Ica e dos entornos de Arequipa, segundo informações do Infobae. Embora tenha emitido um alerta de “possíveis” ondas gigantes, o Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico (PTWC) revogou o aviso poucas horas depois.
Un terremoto de magnitud 7.0 sacudió la región de Arequipa, al sur de Perú, en los primeros minutos de este viernes. De acuerdo a funcionarios locales no se han reportado muertes. Tras el sismo se han presentado cuatro réplicas de magnitud 4 a 4.6 en la región.
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— NMás (@nmas) June 28, 2024
Casas apresentaram rachaduras e paredes desabaram em Arequipa, informou o prefeito de Yauca, Flavio Aranguren, que disse ainda não ter recebido uma resposta do governo sobre auxílio. Em entrevista à rádio RPP, o primeiro-ministro peruano, Gustavo Adrianzen, afirmou que ainda avalia o panorama estrutural do país e pediu calma à população.
“Estamos acabando de finalizar a análise dos relatórios preliminares que nos dizem que não há mortes, e estamos monitorando o impacto nas infraestruturas”, pontuou.