Um terremoto de magnitude 7,4 atingiu a região de Antofagasta, no Chile, na noite de quinta-feira 18, de acordo com o Centro Sismológico Europeu-Mediterrânico, provocando queda de energia e bloqueio de várias estradas.
O epicentro do abalo sísmico foi a 45 quilômetros de San Pedro de Atacama, cidade turística no arredores da Cordilheira dos Andres, e a uma profundidade de 117 quilômetros, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos.
O presidente chileno, Gabriel Boric, disse que “até agora não há relatos de ferimentos ou grandes danos”. No entanto, o serviço nacional de prevenção e resposta a desastres do Chile (SENAPRED) emitiu um comunicado afirmando que estava verificando “possíveis danos a pessoas” bem como “alterações nos serviços básicos ou na infraestrutura como resultado deste terremoto”.
O Sistema de Alerta de Tsunami dos Estados Unidos afirmou que o terremoto não provocou um risco de grandes ondas.
O Chile está localizado em uma área de elevada tensão tectônica, no chamado “Anel de Fogo” no Pacífico, o que aumenta a ocorrência de desastres naturais, especialmente tremores.
Tremores secundários
O terremoto em Antofagasta provocou diversos tremores secundários em cinco províncias chilenas: Tarapacá, Atacama, Coquimbo, Arica e Parinacota. A cidade de São Paulo e algumas áreas do estado de Minas Gerais também sentiram o impacto.
A Defesa Civil do Estado de São Paulo afirmou nesta sexta-feira, 19, que registrou leves tremores em diferentes regiões da capital paulista na noite anterior, mas afirmou que o riscos de danos são mínimos. Mesmo assim, o Corpo de Bombeiros de São Paulo recomendou que os moradores que sentissem tremores mais fortes deixassem seus edifícios.