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Testes não puderam provar que veneno utilizado em ex-espião veio da Rússia

O Kremlin exigiu um pedido de desculpas por parte do Reino Unido

Por Da redação
4 abr 2018, 11h00
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  • A primeira-ministra britânica, Theresa May, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin
    A primeira-ministra britânica, Theresa May, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin  (Frank Augstein/Pool/AFP - Alexey Nikolsky/Sputnik/AFP)

    O governo russo exigiu que o Reino Unido apresente um pedido de desculpas, depois que o laboratório britânico que analisou o agente químico utilizado para envenenar o ex-espião russo Serguei Skripal admitiu não ter provas de que a substância procede da Rússia.

    O governo britânico acusa o Kremlin de ter envenenado Skripal e sua filha Yulia na cidade de Salisbury com um gás neurotóxico. As acusações do governo britânico provocaram uma onda de expulsões de diplomatas entre os países ocidentais e a Rússia.

    “Sua teoria não se confirmará em nenhuma hipótese porque é impossível confirmá-la”, declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov. “O ministro britânico das Relações Exteriores, que acusou o presidente Vladimir Putin, e a primeira-ministra terão que olhar, de uma forma ou outra, nos olhos de seus colegas da União Europeia e de uma maneira ou outra pedir desculpas à Rússia”, completou.

    O chefe do laboratório militar britânico de Porton Down, Gary Aitkenhead, afirmou que não foi possível determinar a origem exata do agente neurotóxico usado para envenenar o ex-espião russo.

    “Fomos capazes de identificar que se trata de Novichok, de identificar que foi um agente neurotóxico de tipo militar”, afirmou em uma entrevista à Sky News na terça-feira. “Mas não identificamos sua origem exata”, acrescentou.

    Ele disse ainda que o governo britânico utilizou “várias outras fontes para chegar a suas conclusões”, segundo as quais a Rússia seria a responsável pelo ataque.

    Reunião de emergência da Opaq

    A Rússia convocou nesta quarta-feira uma reunião de emergência  da Organização para Proibição de Armas Químicas (Opaq) para tratar do caso de envenenamento do ex-espião.

    Um porta-voz da Opaq confirmou que a reunião, que ocorre exatamente um mês depois do envenenamento de Skripal, começou às 10h local (5h, em Brasília) no edifício da sede da organização, em Haia. O encontro, do qual participam os representantes de todos os membros da Opaq, incluído o Reino Unido, é de caráter confidencial.

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    Segundo informou a agência AFP, Putin afirmou esperar que a reunião da Opaq “permita colocar um ponto final” às acusações.

    O Reino Unido considerou “perversa” a intensão da Rússia de participar da investigação aberta pela Opaq. “É uma tática de distração e de mais desinformação desenvolvida para evitar as perguntas que as autoridades russas devem responder”, afirmou a delegação britânica pelo Twitter. A delegação condenou a proposta e rejeitou a possível participação da Rússia nas investigações e se negou a oferecer informações sobre o avanço das mesmas à parte russa.

    Skripal, de 66 anos e sua filha de 33 foram envenenados em 4 de março em Salisbury após serem expostos a uma substância química denominada “Novichok”, que segundo Londres foi fabricada na Rússia. O Kremlin nega qualquer relação com o envenenamento e sustenta que está disposto ao diálogo e à cooperação com todos os países neste assunto.

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    (Com EFE e AFP)

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