O Exército israelense informou nesta quarta-feira, 10, ter atacado tropas da Síria nas Colinas de Golã, em resposta a uma suposta atividade militar na região. O território sírio foi anexado por Israel em 1967 e, desde então, é considerado pela comunidade internacional como um território ocupado.
“As FDI responsabilizam os militares sírios por todas as atividades que ocorrem dentro de seu território e não permitirão nenhuma tentativa de violar a soberania israelense”, comunicou os militares israelense.
Nesta terça-feira, 9, em mais uma frente, um casal israelense foi morto por um foguete lançado pela facção libanesa Hezbollah. O ataque, segundo um integrante do grupo armado, foi feito em resposta a morte de um de seus militantes por um míssil de Israel.
O Exército de Israel comunicou que foram detectados cerca de 40 projéteis disparados do Líbano para as Colinas de Golã – a maioria foi interceptada. O confronto entre Hezbollah e Israel ocorre em meio a uma escalada de troca de mísseis e foguetes entre os dois lados desde a guerra na Faixa de Gaza. O grupo pró-Palestina e apoiado pelo Irã abriu fogo contra o território israelense um dia após o início dos confrontos entre Hamas e o exército israelense.
O ministro israelense das Relações Exteriores, Israel Katz, advertiu nesta terça o secretário-geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah, que se ele não interrompesse a escalada da guerra na fronteira, o grupo enfrentaria drásticas consequências. Em junho, Israel fez um alerta sobre a possibilidade de uma “guerra total” depois que a facção libanesa publicou um vídeo em que mostrava localizações militares e civis israelenses em várias cidades israelenses.